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Soul 2011, equipado com motor Flex, tornou-se o primeiro carro na categoria a usar o propulsor bicombustível no país, enquanto a 3ª geração do Sportage chama atenção pela beleza de suas linhas |
Soul 2011, equipado com motor Flex, tornou-se o primeiro carro na categoria a usar o propulsor bicombustível no país, enquanto a 3ª geração do Sportage chama atenção pela beleza de suas linhas| Foto:

Picanto e Optima no 2º semestre

A Kia confirmou a vinda da nova geração do Picanto no segundo semestre, entre os meses de agosto e setembro. O hatch terá motor 1.0 tricilíndrico flex com 86 cv (etanol). O compacto deverá ter um pequeno aumento de preço, mas ele se manterá posicionado na faixa de mercado na qual já atua. O Picanto atual é vendido por R$ 33.900 com câmbio mecânico e R$ 38.900 com transmissão automática. Em outubro chega o Optima, sucessor do Magentis.

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  • O interior traz acabamento de boa qualidade e visual moderno
  • A motorização 1.6 flex elevou a potência máxima do Soul de 124 cv para 130 cv
  • A grade no estilo
  • O painel de instrumentos adota um vermelho similar ao da Audi
  • O console central é formada por duas peças sobrepostas

O ano de 2011 promete ser um dos mais prósperos para a indústria automotiva brasileira. Embalado pelos recordes de venda e produção do ano passado, o mercado receberá uma enxurrada de novidades, de lançamentos e reestilizações a incorporação de novas tecnologias. Entre as marcas que já anunciaram metas ambiciosas para este ano está a Kia Motors. A empresa sul-coreana projeta um crescimento de 91% no volume de vendas no Brasil em relação a 2010 – saltando de 54,5 mil para 104 mil unidades emplacadas.

Pelo menos cinco novos modelos serão os responsáveis por confirmar tal prognóstico até o fim de dezembro. Dois deles, Soul flex e o novo Sportage, estão nas lojas desde o fim do ano passado, en­­quanto os demais – Cerato (cupê e hatch), Optima (sedã) e novo Pi­­canto (hatch compacto) – chegarão ao longo de 2011 (leia no box).

O novo padrão visual introduzido pelo designer alemão Peter Schreyer, ex-Audi, há cinco anos revolucionou a imagem dos carros da Kia. Antes vistos com desconfiança pelos consumidores brasileiros, agora tornaram-se objetos de desejo, segundo afirmou o presidente da marca no país, José Luiz Gandini. O Soul, que, de acordo com a marca, inaugurou uma no­­va categoria no Brasil, a de carro-design, já vendeu três vezes mais nesse primeiro trimestre do que no mesmo período de 2010 – 1.334 contra 4.069–, dobrando de 12% para 24% a sua representação no mix de vendas da Kia.

Primeiro veículo sul-coreano a ter um motor bicombustível, feito exclusivamente para o mercado brasileiro, o Soul ganhou, além da flexibilidade no abastecimento, um novo painel de instrumentos e maçanetas cujo funcionamento não provoca a quebra de unhas de mulheres: "uma demanda do nosso público feminino que tinha problemas com a maçaneta embutida da versão anterior", explicou Ari Jor­­ge, diretor de vendas.

O propulsor 1.6 litro rende agora 130 cavalos de potência máxima (com etanol) a 6.300 rpm e 16,5 kgfm de torque, ante os 124 cv e 15,9 kgfm da antiga motorização a gasolina. O Soul 2011 também traz a opção de trocas se­­quenciais no câmbio automático.

O interior segue quase inalterado. A cabine é forrada por ma­­teriais de boa qualidade, incluindo os plásticos, emborrachados em áreas onde os passageiros colocam as mãos (como os apoios nas portas) e de textura agradável onde é rígido. A iluminação do painel de instrumentos adota um vermelho similar ao usado pelos modelos da Audi, e o display de cristal líquido no console central tem boa leitura. Permanece como opcional a câmera auxiliar na traseira do veículo, que transmite imagens para o retrovisor interno quando engatada a marcha à ré.

Os preços vão de R$ 52.900 a R$ 65.900. A versão mais básica oferece de série direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, sistema de som com entradas auxiliares e comando no volante, air bag duplo, trio elétrico, entre outros. A garantia continua de cinco anos.

Para desovar a linha 2010/2011 do Soul flex, a Kia está oferecendo as poucas unidades que ainda restam por R$ 49.900.

Sportage

Já a terceira geração do utilitário esportivo Spor­tage foi apresentada no Salão do Automóvel em outubro do ano passado, mas sumiu das concessionárias em pouco tempo. A fabricante não deu conta de aten­­­­­der a demanda mundial. O lote mensal destinado ao país à época não passava de 150 unidades. Por isso, a Kia decidiu "relançar" o modelo com a promessa de entregar 1.200 por mês, "eventualmente até 1.800 carros", disse Ary Jorge. A meta é vender 16 mil unidades (em 2010 foram 7,5 mil, porém o modelo ficou cinco me­­ses sem ser importado na transição da segunda para a terceira geração).

A versão apresentada no salão paulista é totalmente nova. "Da segunda geração só aproveitou o nome", destacou Gandini. O carro é mais largo e mais baixo que o antecessor e é imediatamente identificado pelo "rugido do tigre" – incorporado à grade frontal. O motor 2.0 litros a gasolina produz 166 cv e torque de 20,1 kgfm e é acoplado a um câmbio manual de 5 velocidades ou automática de 6 marchas com opção de troca manual.

A nova Sportage parte de R$ 83.900 e vai até R$ 105.900, na configuração top de linha. O pacote de equipamentos, em algumas versões, incluem acendimento automático dos faróis; retrovisores externos elétricos; e rádio CD/MP3 com controle no volante, entrada auxiliar, USB e extensão para iPod. A versão mais cara traz ainda ar-condicionado digital duas zonas, banco do motoristas com ajuste elétrico, chave smart key com botão start, piloto automático e câmera de ré com visor LCD no espelho retrovisor interno, além de teto solar duplo panorâmico.

O jornalista viajou a convite da Kia Motors

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