Kia Optima é opção ao sedã clássico

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"Que me desculpem os concorrentes, mas beleza é fundamental!". A célebre frase de Vinícius de Moraes sobre a mulher pode ser adaptada para resumir o impacto que o Kia Optima causa num primeiro olhar. A frase até foi usada da forma descrita acima durante a apresentação oficial do carro à imprensa esta semana. As linhas modernas e agressivas são alguns dos encantos da novidade que já está nas concessionárias.

O sedã médio-grande passa a ser uma opção para quem precisa de um veí­cu­lo espaçoso e potente e quer fugir do visual clássico típico dos três volumes. Ficará posicionado entre o médio-compacto Cerato e o grande Cadenza, custando R$ 96,9 mil, mas podendo chegar a R$ 105,9 mil caso o cliente opte pelo teto solar duplo panorâmico, chave inteligente com botão de partida Start/Stop e faróis de xenônio.

Sucessor do Magentis, mas que em nada lembra o antigo modelo descontinuado em 2010, o veículo é impul­sionado por um motor a gasolina de 2.4 litros 16v, que rende 180 cavalos e torque máximo de 23,4 kgfm. Seus rivais dire­­tos são o Ford Fu­­­­sion 2.5 l (173 cv) e o Hyundai So­­na­­ta 2.4 l (178 cv), mas a Kia ainda coloca o Mercedes-Benz C180, o VW Passat e o BMW 320i como potenciais concorrentes.

A marca de­­ci­­diu trazer ape­­­­nas a versão com câmbio automático sequencial de seis marchas. O sistema dá a opção da troca via borboletas atrás do volante.

Visual

A dianteira traz a grade-assinatura da Kia, a chamada "boca de tigre", cercada pelos faróis de dupla parábola. O charme a mais fica por conta luz diurna em LED e os faróis de neblina separados pela entrada de ar. Para destacar este conjunto, um fundo preto que corta o para-choque de um lado ao outro.

O visual, na verdade, beira a esportividade. Ele é realçado pelas rodas aro 18" com pneus de perfil baixo (225/45) e pela linha de cintura alta, com caimento acentuado do teto até a coluna coluna C. O modelo não economiza em LEDs, que também aparecem nas lanternas traseiras. Por tudo isso, será difícil o Optima circular pelas ruas sem ser notado e, certamente, admirado.

Ao entrar na cabine, o mo­­­­­­­to­­­rista se depara com um painel estilo "cockpit" de avião. A angulação de quase 10° deixa os comandos do console sempre a mão. O esmero no acabamento é compatível com a proposta do sedã. O interior pode ser monocromático em preto ou em dois tons com o bege.

Completo

O Optima vem com um pacote completo de itens, como ar-digital dual zone com saída traseira; bancos de couro, sendo o do motorista com ajuste elétrico e memória; computador de bordo; câmera de ré com visor LCD no espelho retrovisor; piloto automático; sensores de chuva, crepuscular e de estacionamento; airbags frontais, laterais e de cortina; freios com ABS; controles eletrônicos de estabilidade e tração, entre outros.

A meta da Kia é comercializar perto de 3,2 mil unidades até o fim do ano. Número que, segundo o presi­dente José Luiz Gandini, poderia ser maior se o volume de importação não fosse limita­­do em cerca de 210 unida­des mensais, que serão distribuí­das pelas 167 concessionárias da marca. Ou seja, quem pretende comprar um Optima pode se preparar para esperar na fila. As cores disponíveis são preto, prata e branco.

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Sem GPS

Os primeiros lotes do Kia Optima não oferecem o sistema de navegação, nem como opcional. Mas, segundo a marca, o GPS estará disponível a partir do segundo semestre Já a tecnologia Bluetooh, que tem entre outras funções, atender o celular usando o sistema de áudio do carro, é um recurso que faz falta para um modelo desta categoria.

O jornalista viajou a convite da Kia do Brasil