No fim de julho de 2004 o jornalista curitibano Alexandre Zraik, então com 35 anos, perdia a vida em decorrência de traumas causados por um acidente de moto. O episódio teve grande repercussão no Paraná e chamou a atenção por um detalhe que poderia ter evitado a fatalidade: a vítima usava o capacete "coquinho".
O pai de Alexandre, Ali Zraik, acredita que dificilmente seu filho sairia com vida devido a gravidade do acidente ele bateu com a nuca no meio-fio. "Porém, quem sabe, se usasse o acessório correto as coisas poderiam ter sido diferentes, mesmo com o risco de fratura do pescoço", comenta. Segundo Ali Zraik, Alexandre possuía o capacete fechado em casa, mas sempre optava pelo "coquinho"pois gostava do sentimento de liberdade e do vento na face.
Sensações que levaram o produtor rural Edicarlos Borges de Melo, 31 anos, de Tupãssi (PR), a adquirir um modelo em 2005. Devido ao forte calor da região, ele costuma circular pela cidade com o capacete irregular. "Além de bonito, é fresquinho", argumenta. Ciente da fragilidade do capacete, ele não abre mão do convencional ao pegar a estrada. "Costumo ir para o sítio com o aberto e de viseira e o todo fechado para outras cidades", pondera. No entanto, o produtor adiantou que a partir de maio pretende abandonar o "coquinho". "Quero evitar o incômodo com a polícia."
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