Livina 1.8 flex tem vocação familiar

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Embora tenha sido lançada em março, a minivan Nissan Livina só começou a ser comercializada na primeira quinzena de abril. Com linhas que lembram o Nissan Tiida, principalmente, na dianteira, a minivan Livina, de cinco lugares, disputa mercado com o Chevrolet Meriva, Fiat Idea e, principalmente, Honda Fit. Produzido na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, o Livina que é o primeiro modelo bicombustível da marca é oferecido em quatro versões: 1.6 16V e 1.8 16V e as top de linha 1.6 16V SL e 1.8 16V SL.

Andamos na versão 1.8 16V, com câmbio automático de quatro marchas, que custa R$ 50.690 em Curitiba. Medindo 4,18 metros de comprimento (um Volkswagen Golf tem 4,2 metros, e o Fit vai a 3,9 metros), com boa distância entre-eixos de 2,6 metros, a minivan oferece espaço confortável para quatro adultos e uma criança. Seu porta-malas oferece 449 litros de capacidade e com o banco traseiro rebatido, o volume sobe para 769 litros. O design do Livina é curioso. Sua grade frontal parece herdada do crossover de luxo Nissan Murano, mas o conjunto dela com os faróis acaba lembrando mesmo é o Renault Clio. Já a sua traseira destaca as lanternas e a identificação Flex Fuel na parte inferior direita. Por dentro, há porta-mapas, porta-copos dianteiros e traseiros e porta-objetos no console central. No painel de instrumentos, os quadros estão separados em três aros com as bordas pintadas de prata.

Equipamentos

Esta versão traz de série duplo air bag, ar-condicionado, direção com assistência elétrica, travas e vidros elétricos, travamento automático das portas, faróis de neblina, grade frontal cromada, rodas de liga-leve aro 15", freios com ABS com EBD (distribuição eletrônica) e assistente de frenagem, CD player MP3 com entrada auxiliar para iPOD e quatro alto-falantes, banco traseiro bipartido, volante com revestimento de couro, capas dos retrovisores e maçanetas das portas da cor da carroceria, entre outros equipamentos.

Carro tem bom desempenho A ideia da Nissan de instalar o pequeno reservatório da gasolina usada nas partidas a frio (com álcool) no espaço entre o capô e o para-brisa é uma das boas novidades desta minivan, que com motor 1.8 16V oferece 126 cv com somente álcool e 125 cv com 100% de gasolina. Seu consumo com gasolina é de 11,6 km/l na cidade e de 17,2 km/l em rodovias. Com o uso do álcool, o consumo é de 7,0 km/l em perímetro urbano e 10,3 km/l em rodovias O bom torque (força) deste motor – máximo de 17,5 kgfm a 4,8 mil giros – se manifesta desde cedo e na rodovia o veículo alcança os 110 km/h em apenas 3.000 giros, metade da rotação útil. A caixa automática tem trocas suaves, com a última relação acertada para um giro baixo, com poucos ruídos, mas força suficiente para ultrapassagens seguras. Agora com uma pisada mais funda no acelerador, as trocas de marchas não ocorrem sem trancos. Embora tenha mais altura e peso que o hatch Nissan Tiida, a performance é semelhante, até nas curvas mais apertadas. Os freios tem ABS, EBD e o sistema BA, que dá mais segurança em situações de emergência. As arrancadas ocorrem sem esforço e o motor 1.8 16V se comporta bem inclusive no trânsito urbano.