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O visual tunado deixa a versão MX3 quase irreconhecível. Mudanças incluem aerofólio traseiro, diversas saídas de ar e rodas aro 17” | Fotos: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
O visual tunado deixa a versão MX3 quase irreconhecível. Mudanças incluem aerofólio traseiro, diversas saídas de ar e rodas aro 17”| Foto: Fotos: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
  • O sistema de abertura do porta-malas foi um dos poucos itens que se manteve original no Mazda
  • A dianteira estilo
  • O interior nos tons vermelho e preto esbanja esportividade
  • Dona Sônia Sacerdote e o filho Edison David costumavam passear com o carro nos fins de semana

Pesquisas encomendadas por concessionárias de automóveis apontam que a esposa tem uma boa parcela de influência na hora de escolher o carro do casal. No caso do motorista Edison David, 52 anos, de Curitiba, uma opinião feminina também foi fundamental para adquirir o seu Mazda MX3, ano 1997. A diferença é que a mulher em questão era a sua mãe, dona Sônia Maria Sacerdote.

O sonho da mãe de David era ter um veículo vermelho e o dele, um carro esportivo. "Sempre tivemos carros azuis, cinzas, mas nunca vermelho", salienta. Ele lembra que procurou um modelo que agradasse ambos. "Minha mãe foi comigo na loja, entrou no carro, experimentou e saímos de lá rodando com o Mazda".

Devido à cor, o cupê ganhou o apelido de Vulcão. Por quase dois anos, dona Sônia desfrutou do veículo ao lado de David, que a levava para os passeios de fim de semana e até em eventos automotivos. Porém, em abril deste ano, ela deixou de sentar no banco do carona. Faleceu aos 71 anos em decorrência de uma parada cardíaca. "O Mazda era xodó dela", recorda.

O esportivo sempre chamou a atenção por onde passava, e não só pela presença de dona Sônia entre os passageiros. O carro é um fiel representante do segmento tuning, com diversos acessórios e modificações que o tornaram inconfundível pelas ruas da capital.

De frente, fica difícil imaginar que se trata de um MX3. A dianteira foi retrabalhada para deixá-la com um visual "bad boy". O carro recebeu faróis do Chevrolet Celta e um para-choque personalizado, mais rebaixado e saliente. "Queria dar um design agressivo ao Mazda", diz David. A "cara" de poucos amigos do automóvel se completa pelo capô recortado para encaixar uma nova grade frontal e duas enormes entradas de ar. Aliás, locais para refrigerar o Vulcão não faltam. Há saídas de ar espalhadas por todos os lados. Destaque para as duas que ficam entre a caixa de roda e o capô e outras duas localizadas no para-choque traseiro.

David também não economizou no sistema de iluminação auxiliar. No para-choque frontal foram adaptadas duas lanternas, uma na cor azul e outra amarela, que funcionam como espécie de farol de milha. Atrás, retrorrefletores ou "olhos de gato" acompanham o conjunto que incorpora a ponteira dupla de escapamento.

À bordo todos os acessórios que não podem faltar numa versão tunada: bancos em couro tipo concha; coluna de instrumentos e marcadores; volante, manoplas e pedaleiras esportivas; e LED’s.

Apesar de transformar o seu Mazda por dentro e por fora, David manteve a originalidade do motor 1.6 16 válvulas, de 110 cavalos, mas fez questão de cromá-lo. O kit tuning incluiu ainda saias laterais, aerofólio, rodas estilo "pernas de aranha" (aro 17") e retrovisores esportivos.

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