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Opção de cor vermelha e branca é novidade na supermáquina da marca italiana | Fotos: Divulgação/MV Agusta
Opção de cor vermelha e branca é novidade na supermáquina da marca italiana| Foto: Fotos: Divulgação/MV Agusta
  • Pedaleiras são ajustáveis para maior conforto do piloto
  • Freios dianteiros têm pinças monobloco Brembo fixadas radialmente

Máximo desempenho. Esse foi o objetivo dos engenheiros da MV Agusta ao projetar a nova versão da F4. Chamada de RR Corsacorta, a superesportiva da casa de Varese foi apresentada em 10 de maio com o que há de mais moderno no mercado de motocicletas. Conta com um novo propulsor mais potente construído em materiais nobres, suspensões de última geração e muita tecnologia embarcada.

Apesar da mesma arquitetura – quatro cilindros em linha, duplo comando de válvulas no cabeçote, 16 válvulas e refrigeração líquida –, o motor é completamente diferente do utilizado em outras versões da F4. Com exceção do bloco, o propulsor foi completamente redesenhado com o objetivo de se extrair o máximo dele. O virabrequim é novo e mais leve com me­­nor massa inercial. Mas a grande mudança mesmo está no diâmetro e curso dos pistões. Eles estão com um curso menor, como de­­nun­­cia o nome (corsacorta sig­­nifica curso curto em italiano), e um diâmetro maior. Agora são 50,9 mm de curso e 79 mm de diâmetro – contra 55 mm e 76 mm do motor anterior. O grande benefício na prática é que o motor pode atingir rotações mais altas e "girar" até estratosféricos 13.700 rpm. Mas a potência máxima de 201 cavalos chega a 13.400 rpm! A capacidade cúbica é praticamente a mesma, ou seja, 998 cm³.

Mas essa não é a única novidade deste quatro cilindros em linha. Para garantir a alimentação adequada em altos giros, a MV Agusta também alterou o diâmetro dos dutos de admissão e exaustão, além de equipar a nova F4 RR com válvulas de titânio. Um acelerador eletrônico ainda comanda um sistema de dutos de ar variáveis (já utilizado em modelos com a nova Yamaha R1), para alimentar essa potente superesportiva.

Pilotagem

O quadro e o monobraço traseiro são exatamente os mesmo da versão anterior. Porém, para melhorar ainda mais seu desempenho nas pistas, a RR conta com infinitas possibilidades de regulagens. Desde a suspensão, essencial para uma moto de corrida, até a possibilidade de se ajustar o ângulo da coluna de direção e até mesmo do ponto de fixação do monobraço traseiro.

No conjunto de suspensões, a MV Agusta empregou o que há de melhor da marca Öhlins. Garfo te­­lescópico invertido com tubos de 43 mm de diâmetro e revestimento de titânio nitrido para garantir pro­­gressividade – uma combinação que proporciona agilidade, po­­rém sem comprometer a estabilidade do conjunto. Oferece ainda múl­­tiplas possibilidades de regulagem.

Na traseira, o amortecedor Öhlins Racing TTX 36, que, segundo a fábrica italiana, é o melhor do mundo. Permite, além das regulagens de compressão, retorno e pré­­carga da mola, ajustar a al­­tura da posição de pilotagem.

Jóia rara

Equipada com o que há de mais moderno no mercado, a nova MV Agusta F4 RR tem o preço de uma ver­­dadeira jóia: 22.900 euros na Itália, cerca de R$ 53.000. Só para comparar, a BMW S 1000RR sai por 16.500 euros naquele país. A novidade chega às concessionárias italianas no final de maio em duas novas cores: vermelha e branca e branca perolizada.

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