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Mini ganha faróis com anel em led nas versões S e grade em formato de bocão | Divulgação
Mini ganha faróis com anel em led nas versões S e grade em formato de bocão| Foto: Divulgação

Evolução

Suspensão adaptativa permite a condução macia ou esportiva

A suspensão rígida da linha anterior nem sempre era vista com bons olhos pelo usuário do carro. Se por um lado ela era responsável pelo ‘go kart feeling’, a sensação de estar dirigindo um kart, tão alardeada pela marca, do outro incomodava ao transmitir para os ocupantes a mínima irregularidade do piso. A nova geração trouxe uma evolução neste sentido. O conjunto da suspensão agora traz amortecedores adaptativos, que permitem ao motorista escolher dois ajustes, normal ou esportivo. Estes associados a três modos de condução: MID (padrão), Green (ecológico) e Sport. Nos dois primeiros, a suspensão é extremamente macia e privilegia o menor consumo de combustível, enquanto que no Sport, ela torna-se rígida como no Cooper anterior, favorecendo a pegada agressiva, com o motor falando mais alto e mais grave e o contagiros subindo até os 6 mil rpm antes de trocar de marcha. A escolha pelo modo de condução adequado é feita através de um seletor na base da alavanca do câmbio.

  • Lanternas estão mais quadradas e houve aumento nas dimensões do carro
  • O imenso velocímetro saiu do console central e de lugar ao sistema multimídia

A terceira geração do Mini Cooper, sob a tutela da BMW, desembarca este mês no mercado brasileiro. O modelo, que chegou oficialmente ao país em 2009, mantém praticamente a mesma carinha retrô inspirada no hatch ícone dos anos 60, porém maior e mais tecnológico. Na bagagem, ele traz os inéditos motores 1.5 e 2.0, que deixaram o pequeno inglês ainda mais esperto.

O novo Mini chega inicialmente nas versões Cooper, com preço sugerido de R$ 89.950, Cooper S Exclusive, por R$ 113.950, e Cooper S Top, a R$ 124.950. A partir de agosto, a marca passa a oferecer uma configuração mais simples para o acabamento S, sem sistema de navegação, por R$ 107.950.

Visualmente, as mudanças mais nítidas estão na dianteira. A grade adotou o formato hexagonal, que lembra um bocão. Os faróis foram levemente reestilizados e nas versões mais apimentadas exibem um anel de led, tecnologia também aplicada nos faróis de milha e nas lanternas, que estão mais quadradas. No Cooper de entrada, os faróis e as lanternas são de halogênio.

O Mini ‘mais calmo’ estreia o novo motor 1.5 16V TwinPower Turbo de três cilindros, com 136 cv e 22,4 kgfm de torque – na geração anterior, ele era empurrado pelo bloco 1.6 aspirado, de 120 cv e 16,3 kgfm. Já o Cooper S carrega o propulsor 2.0 16V TwinPower Turbo, com 192 cv e 28,5 kgfm de torque, que pode saltar para 30,5 kgfm com a função overboost. O antecessor vinha com bloco 1.6 turbo, de 184 cv e 24,5 kgfm.

Ambos sempre acoplados ao câmbio automático sequencial de seis marchas. Há a opção com paddle-shift (as borboletas atrás do volante) a partir da versão Exclusive S mais cara. A transmissão manual de seis velocidades ficará restrita ao Mini One, que chega em novembro. Este usará um 1.2 litro TwinPower Turbo de três cilindros, de 102 cv e 18,5 kgfm.

Outra novidade é a redução no peso do compacto, de 1,95 tonelada para 1,09 t. O ‘regime’ deixou o carrinho mais arisco, ao ponto de atingir os 100 km/h em apenas 7,8 segundos e 210 km/h para o motor 1.5.

Interior

Ao entrar na cabine, nota-se uma nova disposição para alguns botões e instrumentos. Os comandos dos vidros elétricos saíram da parte inferior do console central para as portas. O velocímetro abandonou o imenso mostrador no meio do painel para se colocar atrás do volante multifuncional, ao lado do conta-giros.

Nas versões mais completas, este espaço no console agora é ocupado por uma central multimídia com uma tela de 6,5 ou 8,8 polegadas. O sistema é cercado por um tubo de luz de led que muda de cor conforme o modo de condução escolhido pelo motorista. O console ainda abriga o botão start-stop, o ar digital de duas zonas e os comandos do rádio.

O espaço interno, um dos pontos críticos do Mini anterior, foi melhorado. O hatch cresceu 9,8 cm no comprimento, 2,6 cm na largura (1,72 m), 0,7 cm na altura (1,41 m) e 2,8 cm na distância entre-eixos (2,49 m). Se antes o modelo mal acomodava dois adultos no banco traseiro, agora pelo menos a cabeça não encosta mais no teto e os joelhos, nos assentos da frente. O porta-malas passou de 160 litros para 211 l.

Modelo ganha mais recursos tecnológicos

Desde a sua recriação, em 2001, o Mini Cooper não havia passado por uma reforma tão grande em parâmetro tecnológico. As principais novidades se concentram na versão topo de linha. Ela vem com o Head-up Display, que exibe na linha do para-brisa o velocímetro digital, as instruções de navegação e outras funções do veículo. Também há o sistema Mini Conected, pelo qual é possível interagir com as mídias sociais.

Destaque ainda para o Driving Assistant, um conjunto de sistemas de segurança ativa que inclui piloto automático adaptativo, aviso de colisão frontal e assistente de farol alto. O inglês passa a contar também com o recurso Auto Start/Stop, que desliga e liga o carro automaticamente nas paradas curtas, como cruzamento e semáforo.

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