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Dificilmente eles sairão do papel. Mas, certamente, são uma atração diferente no Salão de Los Angeles (EUA), aberto no último dia 1.º e que vai até hoje. São os projetos de veículos ecológicos que integram o concurso Design Challenge (Desafio do Design), que este ano tem como tema "Sustentabilidade Ambiental". A organização do evento recebeu esboços de nove marcas – todas com estúdios de design na Califórnia: Mercedes-Benz, Acura, Kia, General Motors, BMW, Audi, Volkswagen, Honda e Toyota.

Entre os projetos apresentados, o da GM acabou ganhando o concurso. É o curioso Hummer O2, um veículo 100% reciclável que seria capaz de fazer uma espécie de fotossíntese. Movido a célula de combustível, o O2 traria – no teto e portas – biorreatores com solução de água e algas que transformariam dióxido de carbono em oxigênio puro.

Os outros concorrentes também criaram projetos de veículos com tecnologia a favor do meio ambiente. A Acura, por exemplo, desenvolveu o FCX 2020 Le Mans. Projetado para disputar as 24 horas de Le Mans de 2015, o esportivo seria feito de material reciclável e movido a célula de hidrogênio.

A Honda idealizou o Extreme, um veículo "montável" que acompanharia a vida e as necessidades do seu proprietário. No estágio inicial, o carro conseguiria transportar dois passageiros. Depois, acoplando outras partes, o Extreme passaria a transportar a família inteira. Depois de cinco anos, o chassi seria totalmente reciclado.

A Audi tem como proposta o Dynamic Space Frame, um veículo completamente aerodinâmico que já remete a velocidade e futuro em seu desenho. O grande diferencial deste projeto é que ele integra partes e processos que normalmente são separados.

O representante da Kia é o 2015 Sandstorm. O modelo possuiria design de jipe, perfeito para andar na praia. Além disso, seria movido a biodiesel e teria bateria movida a energia solar.

A Mercedes-Benz concebeu o Recy, um dois lugares com carroceria toda em madeira. O roadster seria movido a biodiesel e depois de cinco anos seria levado para um centro de reciclagem.

A BMW se inspirou no Mini para desenvolver o conceito Biomoke. O modelo – biodegradável – seria construído com uma única folha de sementes de palmeira. O carro duraria somente cinco anos e, depois disso, viraria adubo.

Já a Toyota projetou o RLV. O carro teria chassi de alumínio e, em altas velocidades, seria movido por um motor elétrico. No trânsito lento, pedais hidráulicos recarregariam a bateria.

A Volkswagen, por sua vez, criou o Nanospyder, um veículo feito com nanotecnologia, composto de milhares de células capazes de se refazer em nível microscópio. Usando sensores, as células conseguiriam perceber que o veículo irá bater e se preparam para o choque e para a remodelação.

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