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Paulo Sérgio Pinheiro, relator especial da ONU para Mianmar | Reprodução/Unesco
Paulo Sérgio Pinheiro, relator especial da ONU para Mianmar| Foto: Reprodução/Unesco

Os norte-americanos, assim como seus carros, estão ficando maiores a cada dia. O país vem enfrentando problemas com a questão da obesidade na última década, devido aos – reconhecidamente – péssimos hábitos alimentares de seus cidadãos. Por causa disso, os automóveis precisam se adaptar ao tamanho dos passageiros "grandinhos".

De acordo com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, o peso médio de um homem norte-americano em 2004 era de 86 kg, enquanto a média das mulheres era de 74 kg. Até aí, tudo bem. Só que as montadoras projetam seus carros se baseando na massa de um "passageiro médio" de 68 kg, valor sugerido pelas leis federais.

Para ter uma idéia, os esportivos Mazda MX-5 e Chevrolet Corvette não conseguem carregar dois ocupantes adultos de 91 kg cada. Mesmo o sedã Acura TSX e o utilitário Mazda CX7 – que têm capacidade divulgada de cinco passageiros adultos – só comportam essa quantidade de pessoas se elas não excederem o limite de 77 kg.

Em sua defesa, as marcas alegam que os valores são fornecidos pelo governo e que os carros devem ser fabricados com base nessa medida. No entanto, por questões de segurança, as próprias fábricas trabalham com uma margem mais flexível quanto ao peso dos passageiros, embora isso varie bastante de uma empresa para outra.

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