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Omega ganhou nova grade, faróis de neblina e faróis principais com máscara negra. Na lateral, o aplique “Fittipaldi” denuncia a nova série especial | Divulgação / GM
Omega ganhou nova grade, faróis de neblina e faróis principais com máscara negra. Na lateral, o aplique “Fittipaldi” denuncia a nova série especial| Foto: Divulgação / GM

Mercado

Modelo não terá vida fácil

Houve uma época em que sinônimo de carro de luxo no Brasil se chamava Omega. O sedã sucessor do Opala, outra referência no segmento, chegou ao país em 1992 e foi fabricado por seis anos, um período de glória para o carro, que acumulou mais de 93 mil unidades vendidas e estigma de carro de presidente e de executivos.

Com a chegada dos importados, o espaço do Chevrolet se reduziu e a solução foi transformar o Holden Commodore, um sedã australiano baseado no próprio Omega, na nova geração do modelo. Desde então, as vendas foram diminuíndo, em que pese o bom custo-benefício do sedã. O problema, nesse caso, é que marcas com mais prestígio como Mercedes-Benz, BMW e Audi tomaram conta do mercado.

Apesar da concorrência pesada, a General Motors não desistiu de vender seu sedã e agora lança a série limitada Omega Fittipaldi. Na verdade, o nome serve apenas para dar alguma repercussão ao modelo que, embora tenha melhorado em alguns aspectos, mantém o mesmo visual de 2008, ano da última mudança significativa. Sua vida não será fácil perante o grande número de concorrentes.

  • Na traseira, há um discreto spoiler na tampa do porta-malas e dupla saída de escapamento
  • Sistema multimídia no painel com tela touch-screen de 6,5 polegadas

São Paulo - A General Motors do Brasil co­­meça a vender o novo Chevrolet Omega Fittipaldi. Importado da Austrália, o sedã custa a partir de R$ 128.600 e traz o codinome Fit­­tipaldi, em menção ao piloto brasileiro campeão de Fórmula 1, que completa 40 anos de carreira. Ini­­cialmente o carro terá 600 unidades disponíveis para o mer­­cado, sempre nas opções pre­­to e prata.

O maior destaque do modelo é o motor em alumínio 3.6 V6, de 292 cavalos de potência – contra os 254 cv do Omega CD – e 36,72 kgfm de torque, com injeção direta de combustível. Combinado a um câmbio automático de seis velocidades, com opção de trocas manuais, o propulsor garante ao modelo de tração traseira a aceleração de 0 a 100 km/h em 6,8 se­­gundos. A velocidade é limitada eletronicamente em 235 km/h.

No que se refere ao visual, o se­­dã ganhou nova grade, faróis de neblina e faróis principais com más­­cara negra. Na lateral, o aplique "Fittipaldi" revela a nova sé­­rie especial. Atrás, há um discreto spoiler na tampa traseira. No habitáculo, fica claro que a Che­­vrolet deu uma atenção especial em relação ao conforto a bordo. Além do novo revestimento em couro bege, o interior ganhou um sistema mul­­timídia com tela touch-screen de 6,5 polegadas, cujo display reúne informações sobre sintonia do rádio, imagens da câmera de ré, CD com capacidade de leitura de MP3 e gravação de até 14 discos em seu disco rígido, além de Bluetooth e leitura de iPod ou MP3 que disponha desta tecnologia. O ar-condicionado digital tem dual zone e saí­­das pa­­ra o banco traseiro, onde dois passageiros viajam com muito espaço – graças aos 2.91 m de en­­tre-eixos. O banco do condutor possui ajustes elétricos de altura e pro­­fundidade e o requinte final fi­­ca a cargo do painel bicolor. Em ter­­­mos de segurança, o Omega traz freios ABS, EBD e controle de tração. Há ainda seis air bags.

Para o comprador do Omega, a marca oferece garantia de dois anos sem limite de quilometragem e um conjunto de serviços que inclui assistência domiciliar com motorista à disposição, auxílio na reserva de serviços de hospedagem, alimentação e locação de carros.

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