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Paulo Sérgio Pinheiro, relator especial da ONU para Mianmar | Reprodução/Unesco
Paulo Sérgio Pinheiro, relator especial da ONU para Mianmar| Foto: Reprodução/Unesco

A razão mais conhecida para a trinca no vidro dianteiro é a batida acidental de pedras nesta área do carro, durante sua trajetória na cidade ou em estradas. Porém, nem sempre será necessária a troca do vidro, sendo possível a sua reparação com qualidade e garantia.

De acordo com a gerente da Carglass Batel, Rúbia Perruchon, assim que o motorista perceba uma trinca no pára-brisa ele deve colocar um adesivo transparente sobre o local, que não atrapalhe a visão, mas que sobretudo proteja o local da sujeira. "Quanto menos sujeira, melhor será o resultado do reparo", alerta. Em seguida, deve levar o carro a um estabelecimento especializado ou chamar o serviço em domicílio. Rúbia lembra que o cuidado deve ser rápido, já que a trinca pode correr e aumentar, inviabilizando o reparo, caso sejam feitas manobras bruscas. O processo de reparo não leva mais que 20 minutos e passa pela retirada de ar do local, limpeza e injeção de resina, no lado externo do vidro.

Segundo a gerente, se a trinca medir mais de 10 cm é indicada a troca do pára-brisa. Neste caso o gasto pode subir substancialmente. Enquanto um reparo de ponto de pedra custa R$ 70 na Carglass, um novo vidro e sua substituição chegam a R$ 220 num carro popular e algo entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil em importados. Além da economia que se faz, o conserto preserva uma peça que seria descartada na natureza e levaria anos para se decompor, visto que o pára-brisa é composto de três camadas – duas externas de vidro e um interna de butirol, espécie de plástico – para não estilhaçar. "Já os vidros laterais e o traseiro são temperados e estilhaçam. Não há como fazer reparos neles", explica Rúbia.

Antes de pagar pelo serviço, é recomendável verificar se o reparo não está coberto pela apólice do seguro do carro. Inclusive, as próprias seguradoras fornecem adesivos para serem colocados em trincas de pára-brisas. Uma característica deles é que têm pouca cola, protegendo contra o pó e a umidade. Uma fita adesiva como o durex não seria recomendada. A Carglass oferece gratuitamente estes adesivos, ou selos-reparo, para que o motorista o leve em seu veículo.

Dicas

Dirija com cuidado, sem manobras bruscas, passando com suavidade sobre lombadas e evitando buracos na pista. O impacto da roda pode causar distorções na carroceria e, por conseqüência, um trauma no vidro. Bater a porta do carro com força também resulta em problemas. O choque térmico causado por variações do tempo podem danificar os vidros. Evite deixar o carro por muito tempo embaixo de sol e chuva. A rápida mudança de temperatura também deve ser evitada.

Nos dias quentes, é indicado abrir os vidros para o ar circular. A temperatura do ar-condicionado deve ser baixada gradativamente. Em caso de chuva de granizo, se não houver lugar coberto, apóie a palma da mão no centro do pára-brisa, garantindo maior firmeza ao vidro. O mesmo pode ser feito na estrada quando pedras estiverem se chocando contra o vidro. Troque as palhetas do limpador pelo menos umas vez no ano.

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Serviço: Carglass: (41) 3078-4672.

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