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Candidatos a motociclista, inclusive PMs, devem ter aulas práticas de direção mesmo com chuva |
Candidatos a motociclista, inclusive PMs, devem ter aulas práticas de direção mesmo com chuva| Foto:

A escolha da primeira moto

Devidamente habilitado na categoria "A", chega a hora do futuro motociclista comprar uma moto. Então vem a pergunta: qual modelo escolher entre tantas opções? A resposta é simples: uma moto de baixa cilindrada, entre 125 e 150. Até porque o novo motociclista fez 20 horas aula ou mais com este perfil de modelo e já está familiarizado com o comportamento deste tipo de moto.

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Com o objetivo de melhorar a formação dos motociclistas e motoristas e, consequentemente, reduzir os acidentes de trânsito, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou em agosto de 2008 a Resolução 285, que altera as regras dos cursos de formação dos condutores de veículos automotores. Pelas novas diretrizes, que entraram em vigor a partir de 1° de janeiro de 2009, houve um aumento da carga horária dos cursos teóricos e práticos para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A parte teórica, por exemplo, passou de 30 para 45 horas aula. Já o curso prático de direção ganhou mais cinco horas aula (no total agora são 20 horas aula). Porém a grande mudança para os candidatos a motociclista são aulas práticas em vias públicas.

Nesse caso é necessário que a instrução seja feita preliminarmente em circuito fechado até que o candidato tenha pleno domínio da moto e também das regras de trânsito. Nas aulas práticas de pilotagem em ruas e avenidas é recomendado pelo Contran que o acompanhamento do candidato seja realizado pelo instrutor em outro veículo. A lei ressalta também que todos os candidatos a motociclista deverão realizar aulas práticas de direção mesmo em condições climáticas adversas, como por exemplo, chuva, nevoeiro ou mesmo durante a noite. Ou seja, em condições reais de uso. Neste caso, prudência não faz mal a ninguém.

Para Wilson Yasuda, gerente do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), que fica em Indaiatuba (SP), tudo que é feito em prol da segurança do motociclista é salutar. "Mas não podemos esquecer também de requalificar os próprios instrutores das auto e moto escolas. Para transferir conhecimento, os instrutores devem dominar a teoria e a prática. Precisam saber como fazer uma frenagem corretamente, uma curva em baixa velocidade e de como desviar de um buraco", explica Yasuda, da Honda, dizendo que o CETH também oferece cursos de reciclagem destes profissionais e também para órgãos públicos, como a Polícia Militar de São Paulo.

Segundo a resolução, o curso teórico abordará outros temas como direção de veículos em situação de risco, equipamentos de segurança para o motociclista, pilotagem de motos com passageiro e ou cargas, cuidados com a vítima motociclista e as consequências do consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas.

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