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A etapa de abertura em Interlagos teve uma disputa acirrada entre Valdeno Brito e Cáca Bueno | Carsten Horst/RF1
A etapa de abertura em Interlagos teve uma disputa acirrada entre Valdeno Brito e Cáca Bueno| Foto: Carsten Horst/RF1

Serviço

Programação

A prova neste domingo, às 11 horas. Os ingressos custam R$ 40 (arquibancada), R$ 120 (credencial com visitação aos boxes) e R$ 250 (paddock). Mais informações: stockcar.globo.com/.

O circo da Stock Car está em Curitiba para a 2.ª etapa da temporada 2013. A prova principal será neste domingo, às 11 horas, no autódromo de Pinhais. Na pista, nomes famosos do automobilismo nacional como o pentacampeão da categoria Cacá Bueno e os ex-pilotos de Fórmula 1 Rubens Barrichello e Luciano Burti.

Equipados com motores V8, de 480 cavalos de potência, os protótipos utilizam as carenagens do Chevrolet Sonic e do Peugeot 408, acelerando na reta dos boxes a mais de 250 km/h. E desde 2010 voltaram a ser abastecidos com etanol (no lugar da gasolina), combustível que vem se consolidando como a melhor alternativa para as categorias do automobilismo internacional, como na Fórmula Indy.

A diferença é que o campeonato de Turismo brasileiro utiliza o Shell V-Power Etanol, único aditivado do mundo. De teor poluente bem menor do que propulsores movidos a gasolina, o etanol também vem ajudando a preservar os motores da categoria, algo fundamental numa fase em que conter gastos vem sendo uma premissa de qualquer competição automobilística.

"É um produto voltado para a proteção do motor. Quando você evita a formação de depósitos no motor, mantendo ele limpo e com fluxo adequado de combustível, é possível entrar em uma faixa em que as emissões de poluentes são menores, proporcionando assim uma economia do produto e maior autonomia do carro", explica Gilberto Pose, engenheiro de combustíveis da Raízen, fornecedora de combustível oficial da Stock Car.

Esta melhor relação de consumo foi fundamental em 2012 e faz parte da estratégia das equipes, já que o regulamento permite o pit stop para reabastecimento. A capacidade do tanque é de 100 litros, mas as equipes largam com 80 litros. "O pit não é obrigatório, mas é fundamental se a corrida não tiver muito safety car. Além disso, a equipe pode aproveitar para fazer uma troca de pneus, como fiz em Interlagos", diz Valdeno Brito, um dos destaques da corrida de abertura em São Paulo, chegando em segundo lugar após emocionante duelo com Cacá. Em 2012, ele foi um dos vencedores da etapa de Curitiba, que conta com duas provas no ano, e também de Cascavel.

Além de menor consumo, os motores da Stock vêm tendo, em média, com o etanol aditiva­do, uma redução de desgaste de suas peças internas em relação à época da gasolina (até a temporada de 2009). "A redução é de 40% ou 50%", ressalta Pose.

Além de elevar o nível da competição, a prova é um laboratório para os combustíveis de rua, já que o consumidor final pode abastecer com o mesmo etanol que os carros aceleram nas pistas. "É muito interessante saber que utilizamos o etanol de cana-de-açúcar, proveniente de uma fonte renovável de energia e de utilização pioneira no Brasil, e ainda com componentes da fórmula que veio da tecnologia usada na Fórmula 1 por uma equipe do porte de uma Ferrari", salienta Valdeno Brito.

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