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A linha GSX-R da marca japonesa acabou de completar 25 anos em produção | Mário Villaescusa/Infomoto
A linha GSX-R da marca japonesa acabou de completar 25 anos em produção| Foto: Mário Villaescusa/Infomoto

Quando se entra na faixa dos 40 anos, a vida financeira está mais estabilizada e os filhos mais crescidinhos. Muitos decidem realizar um antigo sonho – voltar a pilotar uma moto. Muitos destes motociclistas "enferrujados" acabam optando por modelos superesportivos, que aliam status e prazer sobre duas rodas. Mas algumas dúvidas pairam no ar: além da falta de prática, as mo­­­tos superesportivas estão ca­­da vez mais potentes, e com o pas­­sar dos anos temos que nos adaptar às limitações impostas pelo tempo. Qual então a melhor opção? Ra­­cionalmente, a escolha não seria uma superesportiva. Po­­rém, muitas vezes a emoção fala mais alto. E entre as opções disponíveis no mercado brasileiro está a Suzuki GSX-R 750.

O modelo tem as mesmas características da sua irmã mais velha, a GSX-R 1000, porém com um motor um pouco mais "manso", com somente 150 cavalos. Traz ainda menor peso e a maneabilidade das motos de 600 cm³ de capacidade. Detalhe: a linha GSX-R acabou de completar 25 anos em produção. Mais bonita e R$ 6,5 mil mais barata que a GSX-R 1000, a Srad 750, como é popularmente conhecida, tem preço sugerido de R$ 54.670. Apesar da diferença na capacidade do motor e no preço, elas têm muito em comum: o motor com a mesma arquitetura – DOHC (duplo comando no cabeçote), quatro tempos, quatro cilindros em linha, 16 válvulas, refrigeração líquida e injeção eletrônica.

As diferenças apresentadas pela GSX-750 ficam por conta do desenho das carenagens, conjunto óptico, escape mais curto e tanque com menor capacidade (16,5 litros).

Mas é embaixo da carenagem que encontramos as respostas para afirmar que a Srad 750 é mais fácil de pilotar. Única superesportiva do mercado nacional de 750 cm³ de capacidade cúbica, a moto consegue aliar a ma­­neabilidade das supersport de 600 cm³ e o torque desde as baixas rotações das superbikes de 1000 cc. Com isso não é preciso andar "esgoelando" o acelerador para que esta moto acelere para valer. Até mesmo quem quiser andar de boa, vai curtir essa su­­peresportiva. Aliás, para quem está enferrujado a dica é ir na manha até se acostumar com a moto: acelere e freie com cuidado! Mas não se engane! Apesar da potência menor, esse propulsor de quatro cilindros em linha acelera para valer.

Pilotagem correta

Para os quarentões baixinhos, acima do peso e com poucas "ho­­ras de vôo" sobre uma superesportiva, a sugestão é fazer um curso de pilotagem. Assim o piloto vai ficar mais familiarizado com a moto e também vai aprender técnicas de pilotagem. Pi­­lo­­tar uma superesportiva não é uma tarefa das mais fáceis: exige preparo técnico e físico. Mas se a postura estiver correta, com certeza o motociclista não terá do­­res nas costas e nos braços.

A dica principal é apoiar as pontas dos pés nas pedaleiras, que na GSX-R 750 são ajustáveis. Não apóie seu peso sobre os braços e na parte dianteira da moto. Pilote mais relaxado e com as costas retas. "Aperte" e controle a moto com as coxas, co­­­mo se estivesse sobre um ca­­valo. Nas mudanças de direção empurre a pedaleira para baixo para o sentido que quer seguir. Outro detalhe fundamental: pilote sempre muito equipado. Um moto como a GSX-R 750 exige macacão, lu­­vas, botas e um capacete de qualidade.

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