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Othon Bastos e Eva Wilma formam um tradicional casal em "O Manifesto" | João Caldas/Divulgação
Othon Bastos e Eva Wilma formam um tradicional casal em "O Manifesto"| Foto: João Caldas/Divulgação

Ficha técnica*

Motor 970 cc, 8V a gasolinaPotência máxima 53 cv a 5.300 rpmTorque máximo 76 kgfm entre 3.500 e 4.500 rpmCâmbio mecânico cinco velocidadesSuspensão dianteira, com feixe de molas semi-elípticas. Traseira, com molas helicoidaisDimensões 3,88 metros de comprimento, 1,48 m de largura, 1,81 m de altura e 2,3 m de caçamba.Cap. de carga 700 kgConsumo 12 km/l (cidade) e 14 km/l (estrada)Preço R$ 30,5 mil (Curitiba)

* Versão Cargo

O nome Chana, por si só, já chamaria a atenção para este veículo. Mas o pequeno caminhão – que começou a ser vendido na semana passada em Curitiba – tem um outro forte apelo. Ele marca o início da "invasão" chinesa ao Brasil. O modelo cabine simples, que custa a partir de R$ 30,5 mil, é o primeiro de uma linha formada também por uma minivan (R$ 36,5 mil e R$ 37,5 mil, com ar-condicionado), uma versão cabine estendida do caminhão pequeno (R$ 32,1 mil) e um furgão (R$ 35,5 mil). Os demais veículos, inclusive, começam a desembarcar na concessionária Atami, na capital, esta semana.

Mas, afinal, como se comporta esse pequeno utilitário fabricado pela montadora ChangAn? Para matar essa curiosidade, o Caderno de Automóveis levou para o asfalto – em primeira mão no Paraná – o modelo já disponível em Curitiba (versão Cargo). Nosso veredito final é que o carro, mesmo com pouquíssimo conforto, cumpre bem a missão de ser um veículo de trabalho para uso urbano.

Ao entrar na cabine, salta aos olhos a simplicidade. O único assento – que pode receber dois ocupantes – está longe de ser confortável e há pára-sol apenas para o motorista. Caso o retrovisor não esteja bem posicionado, o condutor precisará abaixar o vidro das portas com manivelas e fazer o ajuste com as mãos. O painel também é bastante rústico, trazendo toca-fitas com ponteiro no mostrador e controle de ventilação com botões que deslizam no painel. São de série no modelo apenas rádio toca-fitas, ar-quente e faróis de neblina. Não há opcionais.

Ao girar a chave, entra em ação o pequeno motor, com tecnologia Suzuki, de 970 cm3 de cilindrada que gera 53 cv e 7,8 kgfm de torque (força) entre 3.500 e 4.500 rpm. Sem carga na caçamba, até que o pequeno Chana consegue mostrar certa agilidade, com retomadas razoáveis. Mas o motorista irá sofrer um pouco para trocar as marchas do câmbio manual de cinco velocidades, que apresenta engates algumas vezes difíceis.

Nas curvas, quem estiver ao volante terá que tomar um cuidado especial, devido à altura do veículo e dos pneus 165/70 R13. Além disso, incomoda um pouco o nível de ruído interno, tanto pelo motor embaixo do banco do passageiro como pelo rangido da suspensão (que faz tudo sacolejar dentro da cabine).

A Atami Veículos informa que já está preparada para fazer os serviços de manutenção dos veículos Chana, que têm dois anos de garantia. A próxima cidade do estado a receber uma revenda da marca chinesa deverá ser Londrina. Tanto a concessionária como o importador Districar não escondem que a missão da linha Chana é repetir do sucesso da Towner, utilitário da finada Asia Motors vendido no país na década de 90.

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