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Com 4,88 metros de comprimento, o Dodge Journey é um veículo para quem busca bastante espaço interno | Fotos: Divulgação/Chrysler
Com 4,88 metros de comprimento, o Dodge Journey é um veículo para quem busca bastante espaço interno| Foto: Fotos: Divulgação/Chrysler

Motor V6 empurra bem os 1.940 quilos

Hora de dar a partida e avaliar o desempenho do Journey. Mas antes é preciso lembrar que como um bom Dogde, o crossover traz freio de mão, ou melhor, de estacionamento, no pé esquerdo, o que liberou o espaço entre os bancos da frente, que abriga o câmbio automático seqüencial de seis velocidades.

Ao rodar entre Guarulhos e Campos do Jordão (SP), o que mais chama a atenção no veículo importado é a sensação de estar num carro de passeio, com boas respostas nos quesitos conforto e estabilidade, graças ao bom ajuste da suspensão e a sopa de letrinhas de equipamentos de segurança (controles de estabilidade e tração, por exemplo).

Já o motor V6 2.7 de 185 cavalos pode até não ser um dos mais empolgantes, mas cumpre bem a missão de empurrar com desenvoltura os 1.940 quilos do carrão. E, apesar do bom isolamento acústico, quando muito exigido, o ronco do V6 invade a cabine. Por outro lado, o câmbio automático de seis marchas – com controle eletrônico (que se adapta ao estilo de dirigir) – é suave e preciso.

Pontos ainda para o painel funcional e a boa visibilidade dos mostradores com um verde leve e ponteiros brancos.

  • Veículo oferece um interior bem acabado e confortável
  • Na traseira, grandes lanternas
  • Bancos extras no porta-malas

Nos Estados Unidos, a febre por esses modelos já está baixando. Mas por aqui várias marcas estão apostando nos chamados modelos crossover – que misturam características de jipe, minivan e sed㠖 para conquistar novos clientes. É o caso da Chrysler que já está comercializando no Paraná o Dodge Journey.

Por fora, o importado parece um utilitário esportivo, mas é 4x2. As linhas são generosas, contemporâneas e transmitem esportividade. A dianteira exibe um desenho fluido com o tradicional logotipo da Dodge na grade frontal. A traseira tem lanternas grandes que, com dois elementos translúcidos horizontais, invadem a tampa.

Por dentro, o crossover oferece o espaço e o conforto de uma minivan, com capacidade para levar até sete pessoas. Os dois bancos extras na terceira fileira (que podem ser embutidos no piso da área de bagagem) são de série na versão importada para o Brasil e podem receber até dois adultos de média estatura. Entretanto, o que mais chama a atenção é o fato de que os bancos da segunda e terceira fileiras são do tipo "teatro" (a segunda está 40 mm mais alta que a primeira e a terceira, 17 mm mais elevada que a segunda).

Outro ponto forte do modelo da Dogde é o espaço para guardar objetos. Para bagagens não muito volumosas, foram criados amplos porta-objetos, que ficam embutidos no assoalho e sob o assento do banco dianteiro do passageiro. A capacidade do porta-malas é de 758 litros (com os dois bancos extras sendo usados).

O Journey vem com uma lista ampla de equipamentos de conforto e segurança: ar-condicionado digital, CD player para seis discos com controle na parte de trás do volante, computador de bordo, bancos em tecido resistente a mancha, controle eletrônico de estabilidade (ESP) e tração, dez air bags, ABS, programa eletrônico anticapotamento e sistema de monitoramento da pressão dos pneus.

Outro diferencial do veículo é seu preço bastante competitivo. Como é produzido no México, o Journey paga alíquota zero de importado. Assim, o veículo chega em Curitiba, na concessionária Divesa, R$ 99,9 mil.

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O jornalista viajou a convite da Chrysler do Brasil.

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