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Que graça tem comprar um carro com tração 4x4 e não sentir pelo menos uma vez o gostinho de andar em trechos de lama, pedras e alagados. Proprietários de modelos Toyota curtiram essa experiência. e com um ingrediente a mais: a adrenalina de disputar um rali de regularidade.

A oportunidade foi dada pela própria marca com a realização, no último sábado, da etapa curitibana do Toyota Hilux Expedition, evento que reuniu donos de veículos tracionados da montadora japonesa (Hilux, Land Cruiser Prado, RAV4, Bandeirante e SW4). O rali, que já virou tradição pelo Brasil, sendo disputado desde 2003 – em Curitiba está no segundo ano –, tem como objetivo mesclar diversão em competir fora da estrada com ensinamentos de como usar a tração em duas e quatro rodas.

Por ser uma disputa de regularidade e não de velocidade, tanto piloto como navegador não precisam ser profissionais. Basta seguir uma planilha que é entregue minutos antes da prova com as indicações de caminhos, velocidade média e tempos. Não importa chegar antes e sim passar pelos postos de cronometragem no horário correto. A cada segundo adiantado ou atrasado, os participantes perdem pontos. O local escolhido foi a região de Colombo. Durante os 90 quilômetros de prova, os participantes vivenciaram emoções fortes proporcionadas pelas belas paisagens ao longo do trajeto e pelos obstáculos que tinham de superar.

Marinheiro de primeira viagem, o engenheiro Ângelo Zagonel Neto, 48 anos, dividiu as funções dentro do carro. A mulher Denise, 49 anos, e a filha Laura, 19 anos, eram as "zequinhas" (caronas). Já a navegação ficou a cargo do amigo Ademar Guiotoku, gerente de treinamento de vendas e campeão em Campos do Jordão, etapa anterior a Curitiba. "Estratégia e atenção são importantes do rali de regularidade. Procuramos mantê-las, mas houve momentos em que a descontração era tanta, batendo papo e dando risada, que perdíamos as referências na pista", conta Laura, encarregada do segundo cronômetro. "Um hora vibramos após transpor um rio que esquecemos de dobrar a esquerda como indicava a planilha", lembra Ângelo.

O estreante Ruy Jorge Leão, 63 anos, também levou a família na sua SW4, adquirida 15 dias antes do evento. "É a primeira vez que ando na lama. O carro se comportou muito bem e pude conhecer melhor a sua eficiência fora da estrada", destacou o economista. O filho Guilherme, 33 anos, classificou a experiência como uma passeio com roteiro pré-estabelecido. "Não estávamos preocupados em vencer e sim sair da rotina e fazer um programa em família", acrescenta. A equipe de Leão teve ainda a presença da filha Ana Luzia (27) e da nora Maria Carolina (28).

A analista de produtos Cinthia Katachinsky Bianchi, 25 anos, veio de São Paulo para participar da prova – também esteve Campos do Jordão e soma outros cinco eventos de rali. Dirigindo uma picape Hilux 4x4 do pai, ela foi a única mulher piloto da etapa paranaense. "Tinha dificuldades como navegadora, por isso passei para o volante. Gosto de andar na terra. Sempre que chove, pego o carro e vou para a chácara de minha vó, no interior, curtir os terrenos acidentados que existem por lá".

Algumas duplas levaram a competição mais a sério e, por isso, não faltaram desentendimentos a cada trecho errado. "Quando não batia o nosso tempo, era um desespero só. Ele brigava comigo dizendo que eu não estava atenta ao trajeto", narra Fernanda Prado, gerente de marketing de 31 anos, não contendo as gargalhadas ao lado do engenheiro Marcos Eduardo Latuf, 32 anos, piloto da dupla formada minutos antes do início do rali.

A próxima etapa da Hilux Expedition ainda não está definida. Será confirmada em breve no site www.toyotahiluxexpedition.com.br

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