Vidro elétrico garante praticidade e conforto

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Numa cidade como Curitiba, onde chove, faz sol, esfria e esquenta, tudo no mesmo dia, abrir e fechar os vidros do carro acaba virando uma tarefa constante, principalmente em veículos desprovidos de ar-condicionado. Pode até gerar desconforto ao usuário quando o sistema é manual. O vidro elétrico, neste caso, aparece como uma boa alternativa para facilitar a vida de motoristas e passageiros.

Hoje em dia não é preciso comprar um automóvel sofisticado para deixar de subir o vidro na manivela. Modelos mais básicos já oferecem de série essa comodidade, salvo versões mais populares. Mas, se não vier de fábrica, há inúmeras lojas especializadas no mercado e as próprias concessionárias trocam o mecanismo manual por elétrico em poucas horas e a preços que variam de R$ 400 (duas portas) a R$ 1,8 mil (quatro portas).

Antes de qualquer mudança, saiba que a escolha por equipamentos originais é regra básica para não comprometer a vida útil dos componentes. "Instalar um kit de segunda linha pode resultar em ruídos e velocidade mais lenta no movimento do vidro, além do desgaste prematuro da canaleta. O motor também pode empenar ou as engrenagens entortarem. Há risco até do vidro cair", alerta Ayrton Tanaka, da Auto Vidros Glass Nipon, em Curitiba. Ele cita as marcas Techcar, Brunetti e Bolpar entre as mais tradicionais do mercado e principais fornecedoras de lojas independentes e concessionárias.

Tanaka afirma que qualquer veículo zero-quilômetro já sai de fábrica preparado para receber o mecanismo elétrico. No entanto, para alguns modelos o kit original não está disponível no mercado paralelo. Casos do Peugeot 207, Citroën C3, Fiat Punto, toda a linha da Kia Motors, entre outros. "A instalação deve ser feita somente na rede autorizada", salienta. Já para versões mais antigas, especialmente populares como Corsa, Uno e Palio, ainda é possível encontrar o conjunto original.

Nely Cotovyski, atendente da Auto Vidros Curitiba, na capital, aconselha fugir dos famosos "chineses". Eles custam mais barato do que os originais, porém duram bem menos. "A vida útil não passa de um ano", ressalta a vendedora. "Já recebi um cliente no qual o acionamento dos vidros estava invertido. Quando ele apertava para subir, o vidro descia e vice-versa." Nely conta que a maioria dos clientes escolhe pelo vidro elétrico sensorizado, que permite subir e descer o acessório com apenas um toque e também no dispositivo do alarme na hora do travamento. Em média, o custo é 10% mais caro do que o sistema comum.

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Serviço

Glass Nippon - (41) 3333-8121.

Auto Vidros Curitiba - (41) 3322-8380.

Metropolitana - (41) 3028-4411