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A condução em velocidade reduzida é agradável, com baixo nível de vibrações e bom torque em baixas rotações | Doni Castilho/Agência Infomoto
A condução em velocidade reduzida é agradável, com baixo nível de vibrações e bom torque em baixas rotações| Foto: Doni Castilho/Agência Infomoto
  • Painel com velocímetro, hodômetro total, parcial e marcador de gasolina
  • O para-brisa empresta ao modelo certo ar de moto de escolta e combina bem com os largos para-lamas
  • Os freios, ambos a disco e com pinças de dois pistões, cumprem bem o papel

Recém-nacionalizada pela Ka­­wasaki, a Vulcan 900 Classic LT es­­­­­­­tá mais acessível (R$ 33.914), en­­­­tretanto manteve sua proposta estradeira e o visual clássico. Essa ver­­­são da famosa custom da marca verde oferece alforjes (bolsas la­­­­­­­terais), para-brisa, sissy-bar (en­­costo para garupa) e outros itens de série, tudo para o piloto ir mais longe.

A Vulcan Classic LT é espartana e robusta. Com todas as novidades e tecnologias disponíveis hoje, pilotá-la é relembrar outra época. Não que ela seja antiquada ou velha. Mas os comandos simples, a ciclística tradicional e a ergonomia confortável credenciam até os menos experientes a viajar com a Vulcan LT.

O interessado na Clas­­sic LT terá de desembolsar R$ 3 mil a mais que a versão Classic para ter os alforjes e o para-brisa instalados de fábrica. A LT ainda incorpora um confortável e sólido encosto para a garupa e uma plataforma para os pés, também característica das motos custom. Falando em característica, a Kawasaki optou pela transmissão final por correia dentada, mostrando que a Vulcan é uma motocicleta bem tradicional — a correia dentada é marca registrada dos modelos da americana Harley-Davidson.

Não é nenhuma novidade e sua proposta estradeira está tatuada na Vulcan, todavia, acima dos 120 km/h ela começa a "ba­­lançar", pois não tem aerodinâmica para transpor as rajadas de vento. A condução pacata é agradável, com poucas vibrações e bom torque em baixas rotações: os 8 kgfm chegam logo a 3.700 rpm. Seu propulsor de 903 cc e dois cilindros em V, gera apenas 50 cv a 5.700 rpm. Essa potência não consegue levar os 282 kg (pe­­so seco sem o uso de acessórios) além dos 150 km/h.

Visual tradicional

O para-brisa confere ao modelo certo ar de moto de escolta e com­­bina bem com os largos para-lamas e com o enorme guidão tubular no estilo "chifre de boi", bem aberto e largo. Os freios, ambos a disco e com pinças de dois pistões, são bons. Progres­sivos, firmes, figuram entre os melhores da categoria. Não há para esse modelo opcional com ABS, o que ajudaria muito na frenagem, principalmente com garupa.

Se a receita é não inventar mo­­da e criar uma moto simples e objetiva, ponto para a Kawa­saki. Simplicidade nos punhos de comando e também nas informações que compõem o painel, que traz velocímetro, hodômetro total, parcial e marcador de gasolina.

As suspensões acompanham a receita do conjunto e o tradicional garfo telescópico está presente na dianteira da Vulcan. Na traseira, a Kawasaki optou por uma balança triangular que parece um simples suporte do para-lamas, mas contém um amortecedor oculto debaixo do assento. Longa e baixa, a Vulcan proporciona um assento com altura reduzida (680 mm). A longa distância entre-eixos e o pneu traseiro de 180 mm contribuem para a estabilidade da Vulcan 900 na estrada. Se você não tem pressa e privilegia estilo e bom acabamento, a Vulcan LT é uma boa opção de moto para pegar a estrada.

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