Recém-nacionalizada pela Kawasaki, a Vulcan 900 Classic LT está mais acessível (R$ 33.914), entretanto manteve sua proposta estradeira e o visual clássico. Essa versão da famosa custom da marca verde oferece alforjes (bolsas laterais), para-brisa, sissy-bar (encosto para garupa) e outros itens de série, tudo para o piloto ir mais longe.
A Vulcan Classic LT é espartana e robusta. Com todas as novidades e tecnologias disponíveis hoje, pilotá-la é relembrar outra época. Não que ela seja antiquada ou velha. Mas os comandos simples, a ciclística tradicional e a ergonomia confortável credenciam até os menos experientes a viajar com a Vulcan LT.
O interessado na Classic LT terá de desembolsar R$ 3 mil a mais que a versão Classic para ter os alforjes e o para-brisa instalados de fábrica. A LT ainda incorpora um confortável e sólido encosto para a garupa e uma plataforma para os pés, também característica das motos custom. Falando em característica, a Kawasaki optou pela transmissão final por correia dentada, mostrando que a Vulcan é uma motocicleta bem tradicional a correia dentada é marca registrada dos modelos da americana Harley-Davidson.
Não é nenhuma novidade e sua proposta estradeira está tatuada na Vulcan, todavia, acima dos 120 km/h ela começa a "balançar", pois não tem aerodinâmica para transpor as rajadas de vento. A condução pacata é agradável, com poucas vibrações e bom torque em baixas rotações: os 8 kgfm chegam logo a 3.700 rpm. Seu propulsor de 903 cc e dois cilindros em V, gera apenas 50 cv a 5.700 rpm. Essa potência não consegue levar os 282 kg (peso seco sem o uso de acessórios) além dos 150 km/h.
Visual tradicional
O para-brisa confere ao modelo certo ar de moto de escolta e combina bem com os largos para-lamas e com o enorme guidão tubular no estilo "chifre de boi", bem aberto e largo. Os freios, ambos a disco e com pinças de dois pistões, são bons. Progressivos, firmes, figuram entre os melhores da categoria. Não há para esse modelo opcional com ABS, o que ajudaria muito na frenagem, principalmente com garupa.
Se a receita é não inventar moda e criar uma moto simples e objetiva, ponto para a Kawasaki. Simplicidade nos punhos de comando e também nas informações que compõem o painel, que traz velocímetro, hodômetro total, parcial e marcador de gasolina.
As suspensões acompanham a receita do conjunto e o tradicional garfo telescópico está presente na dianteira da Vulcan. Na traseira, a Kawasaki optou por uma balança triangular que parece um simples suporte do para-lamas, mas contém um amortecedor oculto debaixo do assento. Longa e baixa, a Vulcan proporciona um assento com altura reduzida (680 mm). A longa distância entre-eixos e o pneu traseiro de 180 mm contribuem para a estabilidade da Vulcan 900 na estrada. Se você não tem pressa e privilegia estilo e bom acabamento, a Vulcan LT é uma boa opção de moto para pegar a estrada.
-
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
-
Recursos federais começam a chegar ao RS, mas ainda há incertezas sobre a eficácia
-
O aparelhamento das estatais de volta ao STF
-
Zema entra em rota de colisão com policiais e pode perder espaço entre eleitores de Bolsonaro
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Deixe sua opinião