• Carregando...
Rubens Recalcatti. Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo.
Rubens Recalcatti. Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo.| Foto:

Três deputados estaduais do Paraná gravaram vídeos de apoio ao grupo de 12 policiais que será julgado a partir desta quarta-feira em Curitiba, no Tribunal de Júri. Os PMs, ligados à Rotam da capital, são acusados de executar cinco homens em 2009.

O caso chamou a atenção na época não apenas pelo número de mortes como também por uma reviravolta nas investigações. Embora inicialmente tenha sido divulgado como um caso de “confronto” – o grupo teria atirado contra os policiais, e por isso teria sido baleado – uma perícia no GPS mostrou que a história era diferente.

Os cinco mortos teriam feito assaltos na região norte de Curitiba. Foram abordados pelos policiais. Segundo os PMs, eles atiraram. Em tese, foram levados todos ainda vivos e morreram a caminho do hospital Cajuru. No entanto, descobriu-se que houve um desvio de rota e que antes de chegar ao hospital os PMs pararam em um matagal no Santa Cândida.

Leia mais: Após caçada no mato, assaltantes que atropelaram PM morrem a tiros

Na época, o então secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari, disse haver indícios fortes de execução. “As provas colhidas durante a investigação demonstram indícios muito fortes de que houve execução, contrariando a primeira versão dos policiais. Isso é uma atitude de bandidos e não de policiais”, afirmou.

Treze policiais chegaram a ser presos na época. Agora, oito anos depois, o júri determinará se eles agiram em legítima defesa, durante um confronto, ou se mataram os cinco a sangue frio, já dominados.

Nos vídeos, os deputados ligados à polícia, como Mauro Moraes, Rubens Recalcatti e Gilberto Ribeiro elogiam a atuação da polícia e defendem a absolvição dos militares.

Siga o blog no Twitter.

Curta a página do Caixa Zero no Facebook.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]