Texto do jornalista Diego Ribeiro:
Passados 15 dias da operação policial que deixou 213 manifestantes feridos no Centro Cívico, a dúvida do momento é saber o que vai dizer o Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado para apurar o caso. Fontes ligadas à polícia colocaram alguns pontos que podem indicar o caminho da investigação:
1 – Ao que tudo indica, a linha de investigação do IPM é de erro na execução e não no planejamento.
2 – A PM não divulgou o nome dos policiais que já foram depor. Segundo a assessoria da PM, os policiais que foram feridos já depuseram. Nem os nomes de seus advogados foram revelados.
3 – A linha de defesa dos policiais, pelo que se apura nos bastidores, é de que revidaram ações violentas de manifestantes.
4 – Relatos de policiais dão conta que a radiocomunicação da PM falhou no dia da operação Centro Cívico. Portanto, os comandantes das operações teriam mandado parar, mas os policiais não receberam tal mensagem. Os celulares também estavam com problemas no dia 29 em meio à confusão.
5 – Embora pareça ridículo, a tese de black blocs infiltrados insulflaram a massa ainda é recorrente nos bastidores da polícia e do governo.
Ligando todos os pontos, o leitor já pode tirar suas conclusões…
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