Os três senadores do Paraná defendem que a escolha da Mesa Diretora do Senado Federal seja feita com votação aberta. Essa posição tem sido encarada como contrária à candidatura de Renan Calheiros (MDB) à presidência. Os senadores avaliam que a votação secreta beneficia Renan já que muitos parlamentares querem que ele assuma a presidência, mas teriam dificuldades em justificar a escolha publicamente.
Recentemente, a possibilidade de voto secreto foi analisada pelo Supremo Tribunal Federal. O ministro Luiz Fux decidiu que essa escolha é de responsabilidade do Senado. Desde então, o modo como a escolha será feita tem sido um dos principais pontos na articulação da escolha da nova Mesa.
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Lançado pelo Podemos como candidato à presidência do Senado, Alvaro Dias tem defendido reiteradamente a tese de volto aberto. Além de ser uma estratégia que pode ajuda-lo a ter mais votos, a ideia embasa uma série de propostas vinculadas à moralidade e transparência no parlamento. Também do Podemos, Oriovisto Guimarães apoia tanto a transparência do voto como a eleição de Alvaro Dias.
Já Flavio Arns (Rede) não declarou seu voto, mas ao lado de colegas de partido anunciou defender o voto aberto e em dois turnos. Sobre o nome a ser escolhido, Arns declarou “manifestar apoio apenas a candidaturas que expressem o sentimento de renovação emanado pelas ruas e pelas urnas”, o que, traduzido, exclui a possibilidade de voto em Renan Calheiros.
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