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Detonar Safadão e Anitta na Olimpíada é elitismo. Brasil não é só Caetano e Chico
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Safadão e Anitta: representatividade.

Há uma crítica corrente detonando a trilha sonora para a abertura da Olimpíada no Rio de Janeiro. Especialmente, as participações de Wesley Safadão e de Anitta e MC Ludmilla, duas representantes do funk. A gritaria não passa de elitismo e preconceito.

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Em minha opinião – e dos diretores da cerimônia, que escolheram ainda Caetano Veloso, Gilberto Gil etc – o show precisa ser democrático. Os artistas não devem ser escolhidos por sua suposta qualidade, critério discutível. É necessário representatividade.

Conceito adotado, o país inteiro estará retratado no Maracanã. Não apenas uma determinada classe que, em 2016, ainda acredita entender mais de música do que todos os outros. E insiste em ditar o que é “bom gosto” e “mau gosto”.

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