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Antonio More/Gazeta do Povo
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A presença da torcida em Atlético e Sport, no último domingo, foi considerada decepcionante de uma forma geral. Num domingo de céu azul em Curitiba, sol, “aquece” na Baixada e time brigando firme para ir à Libertadores, 21.576 foi o público pagante e 23.802 o total. A expectativa era de ao menos 30 mil.

Logo vieram as análises e explicações, para o baixo comparecimento. Seria tudo culpa do torcedor comum, que não é sócio e não se engajou na campanha do Furacão para encher a Baixada. Nem mesmo o ingresso barato, a R$ 60 (R$30 meia), teria sido capaz de convencer essa galera a sair de casa para apoiar o time do coração.

Besteira. Julgamento apressado.

O boletim financeiro da CBF, com os detalhes da partida, mostra uma situação diferente. E que já não é novidade na rotina do Rubro-Negro. O Atlético precisa, sim, ampliar seu quadro de sócios. E os torcedores eventuais poderiam ter comparecido em maior número. Mas o problema mais urgente do clube é convencer os atuais associados a irem ao Joaquim Américo.

Contra o Sport, dos 21.576 pagantes somente 12.743 eram sócios do Furacão. Pouco mais da metade. Pagaram ingresso “normal” 8.085 pessoas, sem contar os visitantes. Número que eu considero bom, sabendo ainda que alguns atleticanos foram embora por causa da fila extensa na bilheteria, já com o jogo rolando.

Considerando que o clube detém cerca de 20 mil associados, segundo seu presidente Luiz Sallim Emed, aproximadamente 8 mil rubro-negros, que pagam mensalmente por uma cadeira na Baixada, não foram a uma das principais partidas no ano da equipe.

Como disse anteriormente, não é um problema novo. Foi, inclusive, tema de promessas das duas chapas que concorreram às eleições no final do ano passado. Entre as promessas, havia uma possibilidade, por exemplo, de o sócio “vender” seu ingresso caso decidisse não ir.

Alguém pode pensar: “o mais importante é que estejam pagando”. É uma meia verdade. Claro, é importante contar com o dinheiro desses sócios. Mas, fundamental mesmo é que compareçam aos jogos, apoiem o clube, consumam, transformem a atmosfera do Joaquim Américo.

Por enquanto, nada foi feito ou apresentado para ajustar o problema. E ainda querem colocar a culpa nos públicos decepcionantes no torcedor que não é sócio.

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