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As empresas paranaenses são as que tiveram os maiores lucros no Sul do país, segundo o ranking 500 maiores do Sul – Grandes & Líderes, realizado pelo Grupo Amanhã e pela PwC, divulgado nesta terça. O lucro médio das 183 paranaenses que estão no ranking foi 60,5% maior que o das companhias catarinenses e 51,7% maiores do que as gaúchas.

As maiores empresas paranaenses tiveram lucro de R$ 16,2 bilhões. Dois dos três maiores lucros registrados no estado foram de empresas ligadas ao setor elétrico  – Itaipu (R$ 3,85 bilhões) e Copel e controladas (R$ 1,12 bilhão).

A número 1 do ranking do Paraná é a Companhia Paranaense de Energia (Copel), que exibe o maior patrimônio, R$ 15,5 bilhões, e a maior receita líquida, R$ 14 bilhões. Sem a mesma estatura no setor, a Atlantic Energias Renováveis também brilha no ranking, ostentando o maior crescimento de vendas: 153%.

Outro segmento com vigor na economia paranaense é o agronegócio. O estado possui 69 cooperativas agropecuárias, com 159 mil produtores associados, o que representa 40% dos agricultores. Ao todo, 14 cooperativas figuram entre as 100 maiores do Paraná. E entre as 20 paranaenses mais bem posicionadas no ranking, oito são cooperativas.

Neste clube a Coamo segue como líder invicta, tanto em receita quanto em rentabilidade, e deve ter um desempenho ainda melhor neste ano: com a boa colheita que está por vir, a estimativa de receita da cooperativa de Campo Mourão em 2018 gira em torno de R$ 14 bilhões. E seu braço industrial ganha novo dinamismo com a inauguração da planta de processamento de soja em Dourados (MS).

Outro setor que vai bem no Paraná é o automotivo, puxado pelos bons resultados da Renault. A montadora francesa, com unidade em São José dos Pinhais, teve uma receita de R$ 11,5 bilhões em 2017, 20,36% a mais do que no ano anterior.

O bom desempenho continua neste ano. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nos dez primeiros meses do ano, o licenciamento de carros da marca cresceu 24,4% em relação a igual período do ano anterior, quase o dobro do verificado nacionalmente.

Quem também é destaque no estado é a Klabin, que teve um crescimento de 18,1% na receita no ano passado, atingindo R$ 8,37 bilhões em 2017. A empresa tem planos para investir US$ 2,1 bilhões na construção de uma fábrica de papel e celulose.

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