Com a missão de acompanhar e fiscalizar a gestão dos parlamentares brasileiros desde 2012, o Ranking dos Políticos pontuou de forma negativa os senadores que votaram contra a privatização de empresas distribuidoras de energia da Eletrobras. Segundo o nosso Conselho de Avaliação de Leis, a medida afeta diretamente no tocante ao desenvolvimento do setor, além do custo de liquidação na margem dos R$13 bilhões gerando custos desnecessários.
O projeto permitiria a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras (PLC 77/2018). De autoria do governo federal, o texto tinha o objetivo de resolver pendências jurídicas para despertar o interesse de investidores pelas empresas instaladas na região Norte. Na ocasião, 34 senadores foram contrários à matéria e apenas 18 favoráveis. Veja como cada parlamentar votou.
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), defendeu a aprovação do texto que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e confirmado na CAE e na CCJ. Segundo Bezerra, o projeto prevê benefícios para o consumidor final. Ele destacou a previsão de uso, por parte das companhias, de geradores com custo menor, de forma a evitar o acionamento de termelétricas.
Segundo Renato Dias, diretor do Ranking dos Políticos, a medida prejudica os pagadores de impostos. “A aprovação do texto seria importante para o país, pois significa melhor gestão e evitaria o uso de termoelétricas, o que não é bom para os brasileiros”. De acordo com Dias, o Conselho pontuou de forma negativa os 34 senadores contrários ao projeto em 30 pontos. Confira aqui a classificação atualizada do Ranking após a votação.
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