Parte da pizza italiana feita no país da bota usa ingredientes estrangeiros. Foto:Guilherme Alves
Se as pizzas italianas continuam sendo consideradas as melhores do mundo não é pelo cultivo próprio de matéria-prima. De acordo com um relatório da Confederação Italiana dos Cultivadores Direto (Coldiretti – sigla, em italiano), apresentado na semana passada, em Nápoles, há 20 anos, quase duas de três pizzas servidas por lá são produzidas com uma mistura de ingredientes estrangeiros. Os dados foram apresentados em um evento para a defesa da dieta mediterrânea.
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Além de o prato ser um símbolo da culinária italiana, ele é responsável por um grande volume de negócios, chegando a 10 bilhões de euros diariamente. Segundo relatório da Coldiretti, ano passado houve um aumento de 379% nas importações de molho de tomate concentrado da China, atingindo 67 mil toneladas, o equivalente a 10% da produção italiana de tomates frescos.
Aumentou também a importação de azeite de oliva da Tunísia em 279%, representando 90 mil toneladas e 19% de produtos lácteos destinados à produção industrial. Os primeiros dados de 2016 seguem o mesmo padrão e apontam um aumento na importação de trigo. Também, segundo relatório, metade dos pratos vendidos na Itália usam trigo importado em seu preparo.
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