Eventos Bom Gourmet
Slow Food promove jantar com rapadura paranaense
A rapadura do Vale da Ribeira, no Paraná, será a grande estrela da primeira Oficina do Gosto do Slow Food Coré-Etuba, que ocorre na segunda (15) às 19h30, no Restaurante Campania. Renato Bedore, um dos líderes do Slow Food Coré-Etuba, conta que nessa oficina será usada a rapadura produzida em Adrianópolis representando o Vale da Ribeira. O evento inclui um menu degustação com alguns chefs convidados. São 40 vagas e os ingressos custam R$ 40 ou R$ 25 (se é associado ao movimento). O formato das oficinas é pré-estabelecido pelo Slow Food Internacional, movimento criado pelo italiano Carlo Petrini, cujo princípio é o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade produzidos de forma que respeite o meio ambiente e os produtores.
Comer e beber
Nesta primeira oficina foram convidados três chefs e um mixologista. Participam os chefs Vânia Krekniski, chef e proprietária do restaurante Limoeiro, que irá preparar uma costelinha de porco com barbecue de rapadura, purê de abóbora e farofa de rapadura e bacon; Lênin Palhano, do restaurante Nomade (hotel Nomaa), irá usar a rapadura para fazer o molho de um lombo de porco; Eva dos Santos, do Bistrô e Trattoria do Victor, que irá servir uma cheesecake de rapadura e o mixologista Maurício Campos que irá preparar o Sambaqui, um drink com base no conhecido Mojito.
Nesta primeira oficina foram convidados três chefs e um mixologista. Participam os chefs Vânia Krekniski, chef e proprietária do restaurante Limoeiro, que irá preparar uma costelinha de porco com barbecue de rapadura, purê de abóbora e farofa de rapadura e bacon; Lênin Palhano, do restaurante Nomade (hotel Nomaa), irá usar a rapadura para fazer o molho de um lombo de porco; Eva dos Santos, do Bistrô e Trattoria do Victor, que irá servir uma cheesecake de rapadura e o mixologista Maurício Campos que irá preparar o Sambaqui, um drink com base no conhecido Mojito.
Lênin comenta que usou a rapadura em um prato com cordeiro e que o produto acrescenta um sabor doce que combina com carnes assadas. A textura do ingrediente será explorada ao quebrá-lo e salpicá-lo sobre o prato. A couve flor virá em quatro texturas: num purê branco, num purê caramelizado, desidratada e apenas branqueada.
O mixologista Maurício Campos resgatou a antiga função da rapadura que foi, historicamente, a de adoçar. Ele usou o ingrediente em um coquetel baseado no tradicional Mojito. A receita inclui um xarope feito por ele com rapadura e gengibre, além de cachaça e refrigerante de gengibre. Maurício conta que a do Vale do Ribeira tem uma qualidade a mais que é de ser mais suave e, portanto, mais versátil.
A rapadura do Vale da Ribeira já conquistou o mundo. Cerca de 20 quilos dela foram degustados (e comercializados) na Itália no ano passado durante a feira bianual de alimentos tradicionais de todo o mundo, o Salone Internazionale del Gusto, em Turim. A rapadura foi um dos produtos selecionados pelo Slow Food Internacional para compor o evento.
Leia também:
***
Serviço
Oficina do Gosto. Slow Food Coré-Etuba. São 40 vagas por R$ 40 ou R$ 25 (se for associado ao movimento). Ingressos pelo telefone (41) 9704-7770
Oficina do Gosto. Slow Food Coré-Etuba. São 40 vagas por R$ 40 ou R$ 25 (se for associado ao movimento). Ingressos pelo telefone (41) 9704-7770