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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi o primeiro dos possíveis presidenciáveis do campo da direita e da centro-direita a se manifestar a respeito da operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), desencadeada nesta sexta-feira (18).
"Não existe democracia quando a Justiça é politizada", cravou Zema. Bolsonaro foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (18) em casa e na sede do partido em Brasília, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Mais um ato absurdo de perseguição política a Jair Bolsonaro. Censuraram suas redes, proibiram de falar com o filho e obrigaram a usar tornozeleira eletrônica. Tudo isso num processo cheio de abusos e ilegalidades", disse o governador de Minas Gerais.
Entre as medidas cautelares impostas por Moraes a Bolsonaro estão o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno das 19h às 7h e proibição do uso de redes sociais, de contato com embaixadores e diplomatas estrangeiros, aliados investigados e de se aproximar de embaixadas, segundo confirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, à reportagem da Gazeta do Povo.
Segundo a Polícia Federal, além das buscas contra Bolsonaro, foram determinadas medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno das 19h às 7h, proibição de usar redes sociais, de manter contato com embaixadores, diplomatas e aliados investigados, e de se aproximar de embaixadas. A Polícia Federal citou, ainda, que os mandados fazem parte de uma ação aberta no STF no dia 11 de julho. O processo, no entanto, corre em sigilo.

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