Há três anos o país perdia o bom humor e a sagacidade de Milton Viola Fernandes – o cartunista, dramaturgo, escritor, tradutor, jornalista Millôr Fernandes. Começou a trabalhar ainda jovem na redação da revista O Cruzeiro, iniciando precocemente uma trajetória pela imprensa brasileira que deixaria sua marca nos principais veículos de comunicação do país. Em seus mais de 70 anos de carreira produziu de forma prolífica e diversificada, ganhando fama por suas colunas de humor em publicações como Veja, O Pasquim e Jornal do Brasil, entre várias outras. Em seus trabalhos costumava valer-se de expedientes como a ironia e a sátira para criticar o poder e as forças dominantes, sendo em consequência confrontado constantemente pela censura. Com a saúde fragilizada após sofrer um acidente vascular cerebral no começo de 2011, morreu em 27 de março de 2012, aos 88 anos.
“O cadáver é que é o produto final. Nós somos apenas a matéria prima.”
“O preço da fidelidade é a eterna vigilância.”
“Livre como um táxi.”
“Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem.”
“Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”
“Brasil, condenado à esperança.”
“O otimista não sabe o que o espera.”
“Ser pobre não é crime, mas ajuda muito a chegar lá.”
“A diferença entre a galinha e o político é que o político cacareja e não bota o ovo.”
“Pois eu, num pôquer com Maluf e Brizola, só entrava com baralho meu.”
“Em política nada se perde e nada se transforma - tudo se corrompe.”
“Como diz o cara absolutamente íntegro apanhado roubando: ‘bem, eu também sou humano’.”
“Feliz é o que você vai perceber que era, algum tempo depois.”
“Generalizando-se a corrupção, restabelece-se a Justiça.”
“Além de ir pro inferno só tenho medo de uma coisa: juros.”
“Brasil: um filme pornô com trilha de Bossa Nova.”
“Ainda está pra nascer o erudito que se contenha em saber só o que sabe.”
“A alma enruga antes da pele.”
“Ambíguo, eu? Pode ser, pode não ser.”
“Quando começou a comprar almas, o diabo inventou a sociedade de consumo.”
Michal Jackson. O da cerveja...
O jornalista britânico Michael Jackson nasceu em 27 de março de 1942. Apelidado de Beer Hunter (caçador de cervejas), foi autor de diversos livros dedicados ao tema da cerveja e do uísque. Seu renome entre os apreciadores da bebida se iniciou com a publicação de seu livro The World Guide To Beer em 1977. Nesta obra, ele avalia e descreve detalhadamente um total de 500 marcas clássicas de cervejas, organizadas em diferentes estilos e categorizadas com base na cultura e tradição das regiões onde elas eram originalmente produzidas. O livro foi posteriormente traduzido para mais de dez idiomas e é considerado até hoje uma das obras mais fundamentais a tratar do universo das cervejas e de seus diferentes estilos
Hoje é o dia...
Confira as datas comemorativas do dia 27 de março
Dia Mundial do Teatro, criado em 1961, marca a inauguração do Teatro das Nações, em Paris.
Dia Nacional do Circo, em homenagem ao nascimento do Palhaço Piolin em 1897.
Dia Nacional do Grafite, em homenagem a Alex Vallauri, pioneiro do graffiti no Brasil.
Renato Russo
Renato Manfredini Júnior, o Renato Russo, nasceu em 27 de março de 1960. Cantor e coimpositor, fez fama como vocalista da banda de rock Legião Urbana. Antes de fundar o grupo, Renato integrou o grupo musical Aborto Elétrico, do qual saiu devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos. Morreu devido as complicações causadas pelo HIV em 11 de outubro de 1996, na época com 36 anos, faltando apenas 1 dia para o aniversário da banda.Com o Legião, lançou oito álbuns de estúdio e cinco álbuns ao vivo, (alguns lançados postumamente).
A Rainha dos Baixinhos
Maria da Graça “Xuxa” Meneghel nasceu em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, em 27 de março de 1963. Modelo, apresentadora de tevê e cantora pop infantil, venceu por duas vezes o Grammy Latino de melhor álbum infantil. Conhecida como “A Rainha dos Baixinhos, construiu um império de entretenimento infantil que se ramificou em todo Brasil e América Latina, chegando a apresentar programas na Argentina, Espanha e Estados Unidos. Como cantora lançou 28 álbuns de estúdio, 13 compilações, oito álbuns em espanhol, além de três DVDs com registros de shows, quatro opções de box com coleções, 200 videoclipes e mais de 110 singles, que já venderam mais de 45 milhões de cópias. O seu terceiro disco foi o responsável por seu maior recorde fonográfico, o Xou da Xuxa 3 (3,5 milhões de cópias) estabelecendo-se como o álbum mais expressivo em vendas no mercado latino-americano. Recentemente voltou às manchetes ao trocar a Globo pela Record.
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