
Na lista a seguir, confira os cinco documentários recentes que chamaram a atenção de Amir Labaki, curador do festival de cinema É Tudo Verdade.
Ele montou a lista a pedido da Gazeta do Povo, em entrevista por e-mail realizada para falar sobre a publicação do livro “A Verdade de Cada Um”, pela Cosac Naify, uma antologia de 32 textos – organizados por Labaki – sobre o gênero documentário no cinema feitos por alguns dos principais cineastas do formato.
(2014, de Laura Poitras)
Vencedor do Oscar 2015 na categoria de documentário de longa-metragem, filme mostra a série de conversas que a diretora teve com o delator Edward Snowden, ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (a NSA), dos EUA.
(2014, de Carlos Nader)
Baseado num arquivo de fitas cassetes deixado por José Leonilson (1957-1993), narra a vida do artista plástico em contraponto com os fatos históricos do Brasil e do mundo. Ele ficou conhecido por seus desenhos, pinturas e esculturas.
(2012, de Alan Berliner)
Sob o título “First Cousin Once Removed” (algo como “Primo-irmão que era distante”), Berliner acompanha por cinco anos Edwin Honig, um professor, poeta e tradutor que sofria do Mal de Alzheimer. Honig é o primo de segundo grau de Berliner.
(2015, de Eduardo Coutinho)
Coutinho conversa sobre a vida e o futuro com vários estudantes do ensino médio do Rio de Janeiro. Documentário foi o derradeiro trabalho do documentarista – que foi morto pelo filho esquizofrênico –, um dos grandes nomes do gênero em todo mundo.
(2013, de Claude Lanzmann)
Lanzmann fez alguns dos documentários mais importantes sobre o holocausto, incluindo o épico “Shoah” e este “Último dos Injustos”, sobre o responsável pelo Conselho Judaico em Theresienstadt, na Tchecoslováquia, o chamado “gueto modelo”.



