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João Luiz Fiani: história é repleta de referências a Curitiba | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
João Luiz Fiani: história é repleta de referências a Curitiba| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Teatro

Veja a programação deste e outros espetáculos no Guia Gazeta do Povo.

Ao longo de 18 anos em cartaz na capital paranaense, a saga teatral da Cia. Máscaras de Teatro, A Casa do Terror, ganhou público fiel e atravessou gerações se tornando herança cultural de pai para filho. Com a presença cada vez maior de crianças na plateia da peça, o dramaturgo João Luiz Fiani decidiu criar uma versão para os pequenos. A Casinha do Terror, que conta a história de um vampirinho que não quer ser mau, estreia temporada no domingo, 14, com apresentações semanais até setembro, no Teatro Lala Schneider (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

Criador do projeto, o também ator e diretor Fiani conta sobre o fenômeno que se tornou a série cênica, inspirada no filme A Dança dos Vampiros, de Roman Polanski (1967): "Quem acompanhou a temporada de estreia de A Casa do Terror, em 1995, tinha na época 16 ou 17 anos, e agora, quase 20 anos depois, continua indo assistir e leva o filho junto". Como o texto contém piadas sobre sexualidade e alguns palavrões e sustos não muito apropriados para crianças, a saída foi criar a versão infantil.

Montagem

O mesmo elenco da montagem para adultos, complementado por atores adolescentes, encena a história de um vampirinho que adora a Turma da Mônica e o Sítio do Picapau Amarelo e não deseja ser mau. Quando seus pais escondem seus brinquedos chantageando-o para que faça maldades, o pequeno vampiro, que quer brincar como uma criança normal, vive diversas aventuras com seus amigos.

A história conta com personagens como a múmia e o lobisomem, e é repleta de referências locais, já que eles se mudaram para Curitiba, vindos de lugares como o Egito e a Transilvânia. "Eles até passeiam no Parque Barigui", conta o diretor, que sempre se preocupa com o tom educativo dos textos infantis e os submete à avaliação de profissionais de educação.

Para Fiani, que já escreveu outras peças infantis, como A Cigarra e a Formiga, o maior desafio é atingir o público que tem baixa estatura e alto nível de exigência. "Os adultos, mesmo se não gostam, ficam em silêncio. Já as crianças, se não estão interessadas, ficam agitadas e querem ir embora, o nível de exigência é alto", conta o autor.

Sobre uma possível sequência da história, como aconteceu na versão adulta, Fiani explica que não há planos. "A Casa do Terror estreou em 95 para uma temporada de apenas três meses e hoje temos cinco episódios e estamos há anos em cartaz."

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