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 | Talissa Kojuman
| Foto: Talissa Kojuman

"Músicas que dão esperança" o musical Abbey Road Backstage apresentado nesta terça-feira (01) no Canal da Música mostrou que as músicas compostas pelo quarteto de Liverpool podem dar esperanças e trazer sonhos a muitas pessoas. O ano é 2069, vinte anos após uma guerra que acabou com o mundo. Pamela Polythene é uma das únicas sobreviventes da guerra. A garota vive em um fusca, em frente à famosa faixas da rua Abbey Road, em Londres. Segundo ela, alguns outros sobreviventes já passaram por ali, como Raul Seixas, e até Elvis Presley, que não morreu, mas fugiu por estar afundado em dívidas.Porém, esses sobreviventes nunca mais voltaram. Polythene, ou apenas "Pam" como prefere ser chamada, ganhou esse nome do seu pai em homenagem a uma música que ele adorava, de sua banda favorita.

Segundo a personagem, seu pai dizia que as músicas dos Beatles davam esperança a ela, de poder um dia encontrar mais sobreviventes. Com críticas a tecnologia que foi a grande causa extinção da humanidade. As futilidades e as formas de comunicação que as pessoas usavam e antigamente, no futuro não existem mais.

Eis que surge ao palco, uma enorme banda, composta por oito integrantes. E assim, começa um show para quem estava na plateia. A primeira música a ser executada é "Come Togheter", logo após uma canção de George Harrison, "Something" seguida de "Maxwell Silver Hammer" e "Oh! Darling".As músicas do álbum Abbey Road, lançado em setembro de 1969, são executadas no palco pela banda para o deleite de todos os fãs que estavam na plateia. O álbum consagrou a famosa capa dos 4 Beatles caminhando sobre a faixa da rua de Londres.Após a música "I Want You" surge da plateia um senhor de terno, e cartola, cantarolando, e falando sozinho, diz sentir falta dos espetáculos da Broadway, e que odeia pobres, pois antigamente era um milionário bon-vivant. O personagem começa a contar histórias sobre como odeia principalmente os guitarristas pobres.Quando encontra com Pam, o senhor engravatado revela o seu nome, "Mr. Mustard" – canção dos Beatles inspirada em um sovina que escondia dinheiro em seu próprio corpo. Os dois sentam no meio da rua, e começam um dialogo nostálgico. O personagem conta para a garota como era o mundo antigamente. "Ouvir os Beatles era um sonho" conta o senhor, citando a época em que a banda ainda tocava nos palcos.Eis que a jovem surge com uma caixinha, a última forma de ouvir uma música no mundo atual. Ela gira a manivela e começa a tocar "Here Comes The Sun". A banda retorna ao palco junto com bailarinos para tocar "Because", "You Never Give Me Your Money", "Sun King", "Mean Mr. Mustard", e o restante das músicas do álbum. Com a plateia em êxtase, o show termina com "Carry That Weight" e "The End".Com as luzes apagadas, muitos aplausos e pedidos de BIS, a banda volta. Apresentados um a um, debaixo de um grande solo de bateria, a banda toca o fim novamente de "The End".O públicoDos mais velhos aos mais novos, todos que estavam na plateia saíram com satisfeitos e saciados com o que assistiram. O jornalista Herivelto Oliveira, acompanhado de seu filho e sua esposa, disse que gostou do que viu e que em sua crítica a peça teve uma boa qualidade.

"Fui trazido pela minha família e gostei da peça. Eu gosto de Beatles então, a peça correspondeu as minhas expectativa. Em um aspecto crítico, tive uma boa impressão, achei uma boa qualidade técnica e artística", declarou Herivelto.Texto: Guilherme Dias, aluno do 3º ano e Talissa Kojuman, aluna do 1 º ano de jornalismo da Universidade Positivo

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