• Carregando...
 |
| Foto:

Show

Yanni

Teatro Positivo – Grande Auditório (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300), (41) 3317-3283. Dia 9 de outubro, às 21 horas. Ingressos a R$ 555 (plateia inferior, filas 1 a 15) e R$ 455 (plateia superior, filas 16 a 28). Meia-entrada para estudantes, pessoas acima de 60 anos, professores, doadores de sangue e portadores de necessidades especiais. Classificação indicativa: 16 anos.

O grego Yanni, expoente da música new age, não nega o poder de uma boa performance para conquistar o coração da plateia. O arranjador e compositor, que passa por Curitiba no próximo dia 9 de outubro, no Grande Auditório do Teatro Positivo, diz que gosta de ter o controle total sobre o espetáculo, para poder "levar o público a uma viagem". "Fazer um show é como servir um jantar para muitos convidados. É preciso escolher muito bem o menu e a ordem dos pratos, para que todos sejam agradados. Saber a hora de colocar energia no show, a hora de relaxar, a hora de surpreender, gosto de pensar nisso e arquitetar tudo com calma", explica em uma entrevista por telefone (veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo).

Por essa razão, Yanni guarda a sete chaves o repertório preparado para sua turnê pelo Brasil, que começa em Porto Alegre, no dia 7, e segue para São Paulo, nos dias 11, 13 e 14, Belo Horizonte, no dia 16, Brasília, no dia 18, e se encerra no Rio de Janeiro em 21 de outubro. "Se eu conto o repertório, as pessoas colocam na internet e estragam toda a surpresa!", exclama indignado o artista, confirmando apenas que prepara um show novo, longo o bastante para tocar as músicas mais marcantes de seus 19 discos, lançados em 35 anos de carreira, e apresentar materiais inéditos. "Tenho uma música que terminei há três dias, mandei os arranjos para os músicos americanos e vamos ensaiar quando chegarmos ao Brasil. Temos tudo para surpreender os fãs."

Conhecido por suas músicas altamente orquestradas, que misturam virtuosismo e melodia, como "One Man’s Dream", "The Rain Must Fall" e "Nostalgia", populares entre as décadas de 1980 e 1990, Yanni destacou-se entre outros músicos de new age, como seu conterrâneo Vangelis, a irlandesa Enya, o japonês Kitaro e a canadense Lorena McKennitt, por sua versatilidade e seu feeling quase instintivos – embora componha para diversos instrumentos, Yanni não lê partitura. "A melodia é a primeira coisa que eu ouço em minha cabeça, e todo o resto é consequência dela. A melodia é o aspecto memorável de uma canção, é o que vai torná-la atemporal. Eu não consigo partir de outro aspecto para compor uma música", explica.

Mesmo sem escrever notação musical, Yanni afirma ter o controle total sobre o resultado final de suas músicas e seus discos. "Quando a gente concebe uma música na nossa mente, ela é perfeita, nada dá errado. O processo de destruição dessa melodia começa quando você começa a transcrevê-la para um papel ou quando a grava num gravador. Com a minha experiência e um pouco de sorte, acho que hoje em dia não destruo mais tanto as músicas quanto há 35 anos", brinca o compositor, que se diz inspirado pela vida. "Eu sempre tenho um pensamento positivo, e procuro me inspirar nas minhas vivências. A criatividade é uma entrega, é preciso se abrir para a música."

A experiência, aliás, é um dos maiores trunfos do compositor. Animado, Yanni se perde listando os lugares do mundo em que já tocou, incluindo o Taj Mahal, na Índia, a Cidade Proibida, na China, o Kremlin, na Rússia e a Acrópole, em sua terra natal. "Há três semanas eu terminei 80 shows nos Estados Unidos. A gente aprende muito com esse tempo na estrada. A música, a performance e a qualidade do som só melhoram com o tempo."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]