Acordes
Confira a programação de março do Domingo no Campus:
18 de março: Recital de Violão de Fabrício Mattos
Domenico Scarlatti Sonata K. 149 Joaquín Rodrigo Sonata Giocosa Federico Mompou Prelúdio Mario Tedesco Tarantella Heitor Villa-Lobos Prelúdio N.º 1 Alexandre Tansman Passacaille López-Chavarri Allegro Julián Arcas Fantasia sobre "La Traviata"
25 de março: Quarteto de Clarineta "Clarino"
Paul Harvey Quarteto Carmo Bartoloni Segmentos Sonoros Sobrepostos Heitor Villa-Lobos Alma Brasileira Choros Nº 5 Jaime Zenamon Quasímodo Pierre Max Dubois Quatour
A história do músico Fabrício Mattos lembra a de tantos outros artistas do gênero a iniciação musical começou na infância, aos 6 anos, com o pai saxofonista que ensinou ao menino teoria musical e os primeiros sopros na flauta. Desta, o garoto passou às cordas do violino. Os dois instrumentos, apesar de importantes para a formação musical, não inspiraram em Fabrício sonhos futuros. "Não me via como violinista ou flautista nem quando era criança. Quando conheci o violão, aprendi os primeiros acordes e não parei mais. Foi paixão à primeira vista, não tem como explicar", confessa o músico.
A dedicação ao ofício de violonista levou-o a concertos pelo país e pela Europa, à conquista de dez prêmios nacionais entre eles, em concursos de Goiânia, Teresina e Chapecó e à gravação de participações em álbuns coletivos, como o projeto Violão Brasleiro. No ano passado, Fabrício Mattos viu finalmente realizada a aspiração de qualquer músico: a gravação do primeiro trabalho solo, o CD España, gravado em julho, no estúdio Trilhas Urbanas, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
"A Espanha é o berço do violão, os mouros trouxeram alaúdes e guitarras que deram origem ao instrumento e, desde antes de o violão ter o formato que conhecemos hoje, já havia repertório para a família das guitarras", justifica Fabrício. "Sempre tive uma predileção pela música espanhola, tanto a popular quanto a clássica. Neste CD, quis mostrar a variedade de estilos . O mais conhecido é o flamenco, que é forte, mas na música espanhola também há a delicadeza e uma força diferente, 'wagneriana', de densidade alemã", explica Fabrício. Para o disco, o músico escolheu três obras bastante distintas Sonata Giocosa, de Joaquin Rodrigo, Suite Conpostelana, de Federico Mompou e a Sonata N.º 2 para Violão, de López-Chávarri.
A incursão pela música espanhola ganhou uma turnê pelo país, que começou pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O espetáculo será apresentado ao público curitibano na edição desta semana do Domingo no Campus, às 11 horas, no UnicenP. O concerto solo trará as faixas do CD e outras composições de músicos nascidos na Espanha ou que mantiveram alguma relação com o país. Entre eles, o italiano Mario Tedesco, que foi amigo íntimo do violonista espanhol Andrés Segóvia um dos mais importantes do século 20 e para quem compôs obras para violão, a pedidos.
Serviço - Recital de Violão de Fabrício Mattos. Teatro UnicenP (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300), (41) 3317-3000. Domingo, 18 de março, às 11h. R$10 e R$5.
-
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
-
Recursos federais começam a chegar ao RS, mas ainda há incertezas sobre a eficácia
-
O aparelhamento das estatais de volta ao STF
-
Zema entra em rota de colisão com policiais e pode perder espaço entre eleitores de Bolsonaro
Deixe sua opinião