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Mayara Magri e Flávio Galvão interpretam o casal que vive um intenso relacionamento em apenas quatro dias | João Caldas/Divulgação
Mayara Magri e Flávio Galvão interpretam o casal que vive um intenso relacionamento em apenas quatro dias| Foto: João Caldas/Divulgação

Curiosidades

Saiba mais sobre a obra e sua adaptação para o cinema:

• Vendas

O livro As Pontes de Madison vendeu mais de 50 milhões de cópias pelo mundo. O título foi um dos primeiros a ganhar uma tradução oficial na China, onde 700 mil unidades foram comercializadas.

• Cinema

Apenas três anos depois, a história já tinha ganho os cinemas, em 1995, no longa-metragem homônimo dirigido por Clint Eastwood, que também interpretou o fotógrafo que se envolve com Francesca (interpretada no filme por Meryl Streep). Na época, Meryl ganhou peso para viver a dona de casa, papel que lhe rendeu indicação ao Oscar de melhor atriz em 1996.

• Cotados

Originalmente, Sydney Pollack estava cotado para fazer a direção, e Robert Redford seria o protagonista. Susan Sarandon, Jessica Lange, Barbara Hershey e Anjelica Huston foram cotadas para a protagonista feminina.

"Os personagens quebram diversos tabus da época, porém a família ainda ganha perante o amor. A paixão só não se concretiza porque Francesca decide ficar em sua cidade ao invés de fugir com o fotógrafo, decisão que marca o resto da vida de ambos."

Regina Galdino, diretora da peça As Pontes de Madison.

Peça

As Pontes de Madison

Caixa Cultural (R. Cons. Laurindo, 280), (41) 2118-5111. De 27 a 29 de julho (sexta-feira a domingo). 6ª e sáb., às 20 horas, e dom., às 19 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada e correntistas da Caixa).

Classificação indicativa: 12 anos.

O livro As Pontes de Madison, de Robert James Waller, lançado em 1992, foi um dos maiores best sellers do século 20: 50 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. A história, que narra um relacionamento rápido, porém intenso, entre uma mulher casada e um fotógrafo da National Geographic, ganhou os palcos e chega a Curitiba na sexta-feira, na Caixa Cultual, no espetáculo homônimo dirigido por Regina Galdino. O público já chega a mais de 80 mil pessoas desde a estreia no país, em 2009. Os ingressos começam a ser vendidos hoje ao meio-dia (veja o serviço completo do espetáculo no Guia Gazeta do Povo).

A ideia de rever nos palcos a história, que também foi levada ao cinema por Clint Eastwood (em 1995), surgiu quando o livro e o filme foram indicados, quase que simultaneamente, por amigos do produtor da peça, Igor Dib. "Ele achou uma coincidência, e que deveria adaptar", conta a diretora. O texto foi traduzido e adaptado por Alexandre Tenório e, segundo Regina, o espetáculo mantém o essencial da trama: os quatro dias intensos vividos por Francesca e Kincaid (interpretados no espetáculo por Mayara Magri e Flávio Galvão), numa época em que transgredir o modelo do casamento era tabu. "A vantagem do teatro é que conseguimos aprofundar as coisas", diz a diretora, que estudou o romance e uma análise junguiana sobre a obra, o que contribuiu para entender o momento do casal.

Na história, Francesca, que se casou com um soldado americano, se vê sozinha em casa durante quatro dias, depois de negar uma viagem de família na necessidade de se afastar um pouco da rotina vivida com marido e filhos. Nesse período, ela conhece o fotógrafo que veio fazer imagens das pontes, caso que deixa registrado em um diário que os filhos descobrem 20 anos depois, após a morte da mãe. "É importante salientar que a história se passa na metade da vida, não é uma paixão adolescente", frisa Regina.

Inquietação

A personagem de Francesca, que antes de se casar foi professora de literatura na Europa, vive uma vida monótona e sem espaço para a poesia. "Ela tem uma cultura mais ampla do que o restante dos moradores da cidade, mas está descontente. Simbolizamos isso pela cozinha dela e em atitudes como a de ela ouvir ópera quando a família viaja, coisa que não pode fazer quando todos estão reunidos em casa", explica a diretora. Ao encontrar o fotógrafo, a dona de casa retoma o seu antigo universo. "Esse homem traz o mundo de novo para ela, além de uma série de coisas que ela nem percebia mais no seu entorno, como o cheiro da terra e das flores do campo, que passaram a ser corriqueiras para Francesca. E ele, pela primeira vez, vê que pode abrir mão de tudo por uma mulher. Os dois têm uma relação sincera, com a qual o público se identifica muito", ressalta Regina.

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