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O músico toca alguns de seus principais hits e faixas de seu novo disco, que é assinado por 15 produtores | Gal Oppido/Divulgação
O músico toca alguns de seus principais hits e faixas de seu novo disco, que é assinado por 15 produtores| Foto: Gal Oppido/Divulgação

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Calma Aí, Coração – Zeca Baleiro

Guairão (Pç. Santos Andrade, s/nº), (41) 3304-7900 e 3304-7982. Dia 20, às 21 horas. Os ingressos custam R$ 120 e R$ 60 (meia-entrada) e podem ser comprados na bilheteria do teatro ou no site www.tguaira.pr.gov.br. Clube do Assinante Gazeta do Povo tem 40% de desconto na compra de até dois ingressos com preço de inteira e não cumulativo com outras promoções ou descontos beneficiados por lei. Classificação indicativa: livre.

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Lançamento

O Disco do Ano

Zeca Baleiro. Som Livre. R$ 24,90. MPB.

Cerca de seis meses separaram o lançamento de O Disco do Ano, o novo álbum de inéditas de Zeca Baleiro, e a passagem de sua turnê por Curitiba, que acontece neste sábado, às 21 horas, no Guairão (veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo).

A espera deve valer a pena, de acordo com o músico maranhense. "O show está embalado. Viemos de uma sequência de São Luís e Porto Alegre. E o Guaíra é o Guaíra: as apresentações aí são sempre boas. Acho que vai ser um baita show", disse o cantor, em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo.

A apresentação do show, que leva o título de uma das faixas do CD, "Calma Aí, Coração", é uma das últimas antes da gravação deste repertório em DVD, que acontece no Rio de Janeiro, em 23 de novembro.

Baleiro chegou a se apresentar em Curitiba após o lançamento do disco. Foi em maio, no Lupaluna 2012. Mas o cantor optou por levar seus maiores hits ao festival e deixar o repertório mais carregado de inéditas para o teatro.

"Quando lanço um disco, gosto de propor bastante o repertório quase na íntegra, por pelo menos um ano, que é o que costuma durar uma turnê", explica.

"Mas é quando tocamos em teatro que incluímos mais músicas novas. Agora vamos apresentá-las com toda a pompa e a circunstância", brinca.

Releituras dos principais sucessos do compositor também devem fazer parte do show, que terá cerca de uma hora e meia de duração.

"Telegrama", "Flor da Pele" e "Heavy Metal do Senhor" ganham novos arranjos, juntamente com canções menos conhecidas de sua discografia, como "Mundo dos Negócios" e "Comigo".

Baleiro também faz versões para "Disritmia", de Martinho da Vila, e "Maresia", de Paulo Machado e Antonio Cícero (conhecida na voz de Marina Lima).

No show, o cantor será acompanhado de Tuco Marcondes (violão, guitarra, gaita, ukulele e banjo), Fernando Nunes (baixo e violão), Kuki Stolarski (bateria e percussão), Pedro Cunha (teclados, samplers, sintetizadores e acordeão) e Adriano Magoo (teclados, samplers, sintetizadores e acordeão), que se revezam nos instrumentos para executar o diversificado quadro de arranjos de O Disco do Ano.

Álbum

A multiplicidade sonora do disco vem, em parte, do processo de composição, que não seguiu qualquer linha – diferentemente de trabalhos, como o álbum Líricas (2000), calcado no folk, e Baladas do Asfalto & Outros Blues (2005), baseado em baladas.

"Gosto de pegar um tipo de música específico, um balaio de canções parentes, e fazer disso um disco. Mas também gosto de trabalhar ao acaso", explica Baleiro. "No caso desse disco, eu tinha safra recente de composições, que fiz entre o fim de 2009 e de 2010, da qual gostava muito, e que não tinham parentesco muito evidente. Foi isso que me fez querer gravar", diz.

A diversidade das músicas, que vão do reggae de "Calma Aí, Coração" (em parceria com Hyldon) ao rap de "O Desejo" (gravada no disco com participação de Chorão, do Charlie Brown Jr.), passando pelo "tango brega" de "Mamãe no Face" (cuja letra, que ironiza o jornalismo cultural, dá nome ao disco), teve suas diferenças acentuadas pelos 15 nomes convidados por Baleiro para produzir o disco.

"Foi uma solução que encontrei para não me repetir", explica o músico. "Gosto muito do resultado. As pessoas perguntam muito sobre unidade. Mas nunca busquei isso. Meu trabalho sempre tendeu mais para a heterogeneidade do que para a unidade. Ela está na minha voz, no meu jeito de compor, mas, sonoramente, quis um disco multicolorido, não uma sonoridade específica."

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