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A estilista Vivienne Westwood | AFP PHOTO / CARL COURT
A estilista Vivienne Westwood| Foto: AFP PHOTO / CARL COURT

Encontros

Sesi Zoom Cultural, com Rodrigo Lacerda e Paulo Biscaia

Teatro Sesi Portão (R. Padre Leonardo Nunes, 180), (41) 3271-8450. Hoje, às 20 horas. Entrada franca.

Paiol Literário – Rodrigo Lacerda

Teatro do Paiol (Largo Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Dia 19, às 20 horas. Entrada franca.

A obra de um autor pode ser a soma de suas leituras, mas para o escritor Rodrigo Lacera, foi a sua prática como editor a responsável por uma obra curta, porém vasta em gênero, temática e estilo. Poesia, ficção histórica, infantojuvenil, são algumas das vertentes já abordadas pelo autor de Outra Vida, seu sexto romance, indicado ao Prêmio Jabuti de 2010. "O editor tem que ter a cabeça aberta para todas essas linhas. Ele não pode se pautar por preconceitos. Isso me treinou a ser uma pessoa muito pouco rígida e mais flexível em minhas preferências, e isso se reflete na minha literatura", explica.

Sobre a sua formação como leitor e escritor e outros temas, Lacerda conversa com o público em dois eventos. Primeiro, divide um bate-papo sobre sua produção e a relação com as artes em conjunto com o diretor e dramaturgo Paulo Biscaia, com mediação do jornalista Omar Godoy, no Sesi Zoom Cultural, que acontece hoje, a partir das 20 horas, no Teatro Sesi Portão. Depois, na quarta-feira, também às 20 horas, no Teatro do Paiol, fala sobre sua obra na próxima edição do Paiol Cultural, evento promovido pelo jornal Rascunho, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba, o Sesi Paraná e a Fiep, com mediação do escritor Luís Henrique Pellanda.

Carioca residente em São Paulo, formado em história e tradutor de Alexandre Dumas, Oscar Wilde e William Faulkner, entre outros, Lacerda diz ter uma produção literária relativamente lenta — "mais ou menos um livro a cada quatro anos", desde que estreou com o romance O Mistério do Leão Rampante, vencedor do Prêmio Jabuti. O escritor também afirma que não há um fio condutor que une sua obra, mas uma evolução técnica perceptível. "Já que eu fico tanto tempo me debruçando sobre uma obra, quando a termino, prefiro que meu próximo projeto seja algo completamente diferente. Cada história tem seu jeito de ser contada, e é preciso ouvir o pedido da narrativa de cada uma delas. No final, a gente não escreve o que a gente quer, a gente escreve o que a gente é."

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