Alternativo e barulhento

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O festival Psycho Carnival será novamente a boa para os curitibanos que preferem as guitarras aos repiques neste carnaval. A 15.ª edição do evento começa nesta sexta-feira, com a Festa do Esquenta, que reúne os grupos Sick Sick Siners, Chernobillies, 99noizagain e Movie Star Trash. Novamente, o Jokers Pub será a casa dos psychobillies neste ano.

A programação noturna no Jokers segue até a segunda-feira, com shows de destaques como Crazy Horses, no sábado; Krappulas e Anal Destination, no domingo; e Burning Aces e Kães Vadius, que é considerada a primeira banda brasileira de psychobilly, na segunda-feira (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

Curitiba Rock Carnival

A maior parte dos shows, no entanto, se reúne em uma programação paralela, agrupada sob o nome de Curitiba Rock Carnival e realizada com apoio da Fundação Cultural de Curitiba. A primeira edição da série de shows acontece no estacionamento da Câmara Municipal de Curitiba – a antiga garagem de bondes no cruzamento das ruas Barão do Rio Branco e Visconde de Guarapuava.

A programação reúne nomes conhecidos da música curitibana, como Motorocker (sábado), Pelebrói Não Sei e Beijo AA Força (domingo) e Hillbilly Rawhide (segunda), além da potiguar Camarones Orquestra Guitarrística (domingo) e das inglesas King Kurt (sábado) e The Sharks (segunda).

De acordo com Vlad Urban, organizador do Psycho Carnival, a ideia é firmar o evento como uma alternativa para quem passa o carnaval em Curitiba, nos mesmos moldes do que aconteceu com o Festival Rec-Beat, em Recife (PE).

"Tenho ficado em Curitiba há 15 anos durante o carnaval e percebo que cada vez mais gente está fazendo isso também", conta.

Carnaval eclético

O guitarrista e tecladista da Camarones Orquestra Guitarrística, Anderson Foca, diz que há uma "mudança de paradigma" no carnaval brasileiro. "A festa está se tornando mais eclética", diz o músico, que toca com seu grupo pela primeira vez em Curitiba. "Aqui no Nordeste tem essa tradição de carnaval alternativo. É legal que isso esteja se espalhando."

Sobre o show, o músico conta que o quarteto procura fazer um rock divertido. "É um som roqueiro, com guitarra alta. É um show para dançar, apesar de ser instrumento. Acho que pega bem no meio do carnaval", brinca.