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Andréa Beltrão foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro por seu trabalho em "Sonata de outono". A peça foi um dos maiores sucessos da temporada teatral 2005, no Rio. A atriz também concorre na categoria especial, ao lado de Marieta Severo, pela abertura do Teatro Poeira.

O Prêmio Shell divulgou nesta terça-feira a última lista de indicados de 2005 no Rio de Janeiro, referente a peças que estrearam no segundo semestre.

Andréa Beltrão vai concorrer com outros nomes de peso, como Déborah Evelyn (por "Baque") e Lilia Cabral (por "Divã"). Outra forte candidata ao prêmio é uma das revelações do teatro carioca ano passado: Monica Martelli, da comédia "Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou". Ambas indicadas no primeiro semestre.

Outro nome que entrou na lista das peças do segundo semestre foi da atriz Patrícia Selonk, por "Toda nudez será castigada".

Família Goulart ganha homenagem especial

Sérgio Brito foi indicado ao prêmio de melhor ator por "Jung e eu", ao lado de Julio Adrião (por "A descoberta das Américas") e Gustavo Gasparani (por "Otelo da Mangueira"). Seus nomes se juntam aos de Emílio de Mello (por "Baque") e Marcelo Valle (por "Divã").

A família Goulart (os atores Nicete Bruno, Paulo Goulart - pai e filho -, Beth e Barbara Goulart) vai receber uma homenagem especial, simbolizando a Família Teatral Brasileira.

Ainda entre os indicados da lista do segundo semestre de 2005 está o espetáculo "A incrível confeitaria do sr. Pellica", que concorre em cinco categorias, sendo duas delas para Pedro Brício (autor e direção), além de figurino (Rui Cortez), iluminação (Tomás Ribas) e música (Felipe Rocha).

Outro destaque fica para "Toda nudez será castigada" que, além da indicação de melhor atriz para Patrícia Selonk, concorre como melhor direção (Paulo de Moraes), atriz (Patrícia Selonk), cenário (Paulo de Moraes e Carla Berri) e iluminação (Maneco Quinderé).

Domingos Oliveira também concorre na categoria melhor autor, ao lado de Giselle Kosovski. Os dois escreveram juntos a peça "Jung e eu", protagonizada por Sérgio Brito.

Premiação individual é de R$ 8 mil

Os ganhadores serão conhecidos na cerimônia de entrega do prêmio, em abril de 2006. Os vencedores receberão uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni, com a forma de uma concha dourada, inspirada no logotipo da Shell, e uma premiação individual de R$ 8 mil.

A lista de indicações do segundo semestre de 2005 ao Prêmio Shell de Teatro de São Paulo será divulgada na próxima semana.

O júri do Rio de Janeiro é formado por Bernardo Jablonski (professor e roteirista), Maria Fernanda (atriz), Fabiana Valor (atriz e bailarina), Sérgio Fonta (dramaturgo, diretor e ator) e Tania Brandão (pesquisadora e professora de história do teatro brasileiro), que substituiu Lionel Fischer a partir desta edição.

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