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O elenco da peça sobre Angeli é experiente em humor e contracena com quadrinhos projetados | Divulgação
O elenco da peça sobre Angeli é experiente em humor e contracena com quadrinhos projetados| Foto: Divulgação

Programe-se

Cine Monstro: Versão 1.0 Guairinha (R. XV de Novembro, s/nº), (41) 3304-7900. Dias 27 e 28, às 21 horas.

O Líquido Tátil: Teatro do Paiol (Lgo. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Dia 27 (ingressos esgotados) e 28, às 21 horas.

Parlapatões: Revistam Angeli Teatro Marista (R. Joaquim de Matos Barreto, 98 – São Lourenço), (41) 3074-2531. Dias 27 e 28, às 21 horas.

Uma Noite na Lua: Teatro Guaíra (Pça. Santos Andrade, s/nº), (41) 3304-7900. Dia 27, às 21 horas. Ingressos a R$60 e R$30 (meia-entrada).

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Fringe

Confira a seguir alguns destaques de hoje na Mostra Paralela:

A.B.ISMO: Com montagem da Cia. do Estômago Brasileira de Teatro, de Ribeirão Preto (SP), a peça que estreia hoje, às 21 horas, e segue até sábado, 30, em diversos horários, na Casa Hoffman, conta a história de duas pessoas interessadas em alugar o mesmo imóvel.

Pequenas Punições Diárias (foto acima): Espetáculo de dança do grupo mineiro Trama, em cartaz até sábado, 30, no Teuni – Teatro do Grupo Experimental da UFPR, em diferentes horários: hoje, às 15h; quinta, às 18h; sexta, às 21h; e sábado, às 15h.

Pólvora e Poesia: O drama da companhia Hiperativa Comunicação e Cultura inaugura hoje, às 21 horas, a Mostra Baiana do Fringe, com curadoria do ator Wagner Moura, apresentando um texto baseado nos autores franceses Arthur Rimbaud e Paul Verlaine. Hoje, às 21h; e amanhã, em dois horários: às 18h e às 21h, no Teatro José Maria dos Santos.

Red Foot – The Road: O show da banda curitibana abre a mostra Coletivo de Pequenos Conteúdos, que reúne atrações de curta e média duração no Teatro Universitário de Curitiba (TUC). No repertório, rock-and-roll, blues e psicodelia.

*Todos os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

  • Enrique Díaz adapta o Guairinha para seu Cine Monstro Versão 1.0

Em tempos em que humor virou sinônimo de stand-up, com apresentações de mais ou menos qualidade, o Festival de Teatro estreia hoje um espetáculo que mescla a comicidade de um dos grandes artistas nacionais dos quadrinhos a um bem-sucedido grupo de pesquisa em humor. Parlapatões Revistam Angeli é composto de diversos esquetes, cenas curtas baseadas nos personagens do desenhista.

Estarão no palco do Teatro Marista, hoje e amanhã, Rê Bordosa (interpretada pela atriz Paula Cohen), Bob Cuspe e até o próprio Angeli em Crise. Os demais integrantes do elenco são o diretor Hugo Possolo, Rodrigo Mangal, Hélio Pottes e Raul Barretto.

Além dos atores, um telão mostrará projeções de quadrinhos emblemáticos do artista, que servem de cenário e objeto de interação ao elenco no palco.

A variedade da criação de Angeli permitiu ao diretor Hugo Possolo colocar em cena vários tipos de situações. Algumas se assemelham às tirinhas de "três tempos" típicas das publicações em jornal, que entregam uma piada rapidamente. Outras elaboram cenas mais complexas, inspiradas na revista Chiclete com Banana, de Angeli, que nos anos 1980 era definida como "underground".

"São situações mais favoráveis à criação cênica, que permitem diálogos sem precisar parar a cada três tempos", conta o diretor, que conversou com a reportagem ontem, primeiro dia de ensaio em Curitiba.

Trilha

O universo de Angeli foi traduzido pelos Parlapatões com uma atmosfera rock. "Ele é muito ligado nesse espírito", explica Possolo, que atraiu para o projeto o integrante dos Titãs Branco Mello e Emerson Villani, da banda Funk Como Le Gusta. A dupla criou a trilha sonora e canções que se alternam com os esquetes cômicos, como em números musicais – mas que não tornam o espetáculo um musical propriamente dito. "É mais uma atitude de show de rock. O que nos interessa é a letra das músicas, o que elas dizem", explica o diretor. Os músicos não estão em cena.

Biográfico

Para elaborar o texto da peça, Possolo fez uma pesquisa aprofundada nos arquivos do cartunista, de forma a ficar impregnado do humor peculiar, "sujo", de Angeli.

A experiência com um tema biográfico havia sido experimentada pelos Parlapatões em Piolim, que estreou aqui mesmo no festival em 1997 e trata da vida do palhaço Abelardo Pinto (1887-1973).

Participando desde a primeira edição do evento anual de Curitiba – o grupo tem a mesma idade que o festival, 22 anos –, Possolo acompanha a evolução da grade de peças e considera que as escolhas deste ano estão especiais. "Está cada vez mais interessante", acredita.

AlternativoEstreia de Enrique Diaz transforma ator em múltiplos personagens

Cine Monstro Versão 1.0 tem esse nome porque seu autor não considera a peça pronta. Enrique Díaz, peruano radicado no Rio de Janeiro, está adaptando o Guairinha para seu novo espetáculo, uma versão brasileira de Monster, de Daniel MacIvor (autor de In on It e A Primeira Vista, também montadas pelo diretor).

"Já tinha o projeto, e me pareceu interessante checar com o público do festival essa versão, que não é a final", contou o artista à Gazeta do Povo.

Em Ensaio.Hamlet, Enrique usou esse sistema de mostrar o trabalho não finalizado para que o público compartilhe um momento da criação.

Apesar de não considerar essa uma adaptação que transforme o texto original, entre cortes, tradução e arredondamento da fala, muita coisa mudou.

Na concepção da peça, o artista contou com o apoio de Marcio Abreu, da premiada Cia. Brasileira de Teatro. Em cena, somente Diaz, interpretando um casal, um viciado, entre outros personagens, incluindo um mestre de cerimônias que fala com o público.

Minas

A cena mineira cada vez ganha mais força no festival, com uma mostra própria dentro do Fringe e um espetáculo na Mostra 2013, O Líquido Tátil. Para hoje, os ingressos estão esgotados, mas a peça tem outra apresentação amanhã. Com texto do argentino Daniel Veronese, ela traz no elenco Grace Passô (diretora do Espanca!, que assina o espetáculo), Gustavo Bones e Marcelo Castro.

Nesta quarta-feira também acontece a única apresentação de Uma Noite na Lua, em que o humorista Gregório Duvivier está sozinho em cena e interpreta um escritor em crise.

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