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O ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o embaixador da França no Brasil, Jean de Gliniasty, apresentaram nesta quinta-feira, em São Paulo, um balanço positivo sobre o "Ano do Brasil na França", considerado pelos organizadores como a maior manifestação cultural sobre o Brasil em um país estrangeiro. De março até este mês, o evento promoveu atividades em 161 cidades francesas, onde foram realizados 436 eventos que reuniram 2,1 mil artistas brasileiros.

- Dos 60 milhões aproximadamente de habitantes da França, 15 milhões foram envolvidos nas atividades do Ano do Brasil na França. É uma proeza - resumiu o ministro Gil, que contou que era comum os motoristas de táxi de Paris se manifestarem sobre as atividades do Brasil na França quando reconheciam o passageiro brasileiro.

Para a promoção os 436 eventos da programação oficial foram investidos R$ 61 milhões, dos quais R$ 41 milhões do Ministério da Cultura e R$ 20 milhões de patrocinadores diretos e por meio da renúncia fiscal.

De acordo com Gilberto Gil, uma das conseqüências positivas do evento é que já se pensa em fazer um "Ano da França no Brasil", possivelmente em 2008. Em 2006 o Ministério da Cultura vai investir R$ 12 milhões para fazer a "Copa da Cultura" na Alemanha, durante a Copa do Mundo, por três meses.

- É mais uma forma de mostrar aos fenícios as nossas valiosas mercadorias - brincou o ministro.

No discurso que fez durante o balanço, realizado no Sesc Consolação, no centro de São Paulo, o embaixador francês disse que em função do "Ano", as trocas comerciais cresceram 17%, ultrapassando US$ 5 bilhões.

- O Brasil é o primeiro parceiro da França na América do Sul. E o Brasil já é o quarto maior destino dos investimentos franceses. Até agora o Brasil tinha uma percepção pontual na França. Agora a percepção é global - afirmou Gliniasty.

De acordo com o balanço as importações francesas do Brasil chegaram a R$ 450 milhões este ano e o número de turistas, conforme balanço das companhias aéreas, aumentou 20% em 2005. Em nove meses deste ano, segundo o embaixador francês, os investimentos daquele país no Brasil foram três vezes mais que em todo ano passado.

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