Neste Festival de Teatro, o grupo Ave Lola teve a oportunidade de mostrar as caras e consolidar seu espaço.
Com uma extensa mostra multicultural, o ponto alto foram as apresentações de Tchekhov, peça criada em 2013, vencedora do Gralha Azul de 2014 e agora vista e avaliada por críticos de periódicos como Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo e Carta Capital.
Somando o público que veio para estreias como A Galinha Pim-Pim, do grupo Obragem, e shows como do Trio Quintina, cerca de 2 mil pessoas circularam pelo local. “O reconhecimento da crítica nacional coloca a Ave Lola num bom lugar”, diz a diretora Ana Rosa Tezza, que conversou com a Gazeta do Povo.
Devido ao destaque obtido durante o evento, o grupo mantém o espetáculo em cartaz de quinta-feira (9) até domingo (12). Só não permanece mais tempo porque o ator Evandro Santiago precisa voltar ao Rio de Janeiro, onde está residindo.
Fruto de uma pesquisa aprofundada sobre a vida e a obra do escritor russo Anton Tchekhov (1860-1904), a peça cria sobre o conto “Aniuta” um universo ficcional pelo qual o autor teria se relacionado com uma cigana. Após o intervalo, a segunda parte mostra a célebre encenação da peça A Gaivota por Stanislávski, após a qual Tchekhov se consagra como dramaturgo.
Em setembro, o grupo Ave Lola fará seis sessões da peça em Manaus e outras seis do espetáculo anterior, O Malefício da Mariposa, em comunidades ribeirinhas do Rio Negro, como parte do edital Myriam Muniz, da Funarte.
