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Edson (à esquerda) e Westphalen vestem figurino de Áldice Lopes | /Divulgação
Edson (à esquerda) e Westphalen vestem figurino de Áldice Lopes| Foto: /Divulgação

Edson Bueno está a fim de se divertir, e chegou à conclusão de que é atuando e não apenas dirigindo que tira o seu barato. Depois de pisar no palco em Beijo no Asfalto, em agosto passado, ele estreia nesta quinta-feira (9) Se Eu Morresse Amanhã, ao lado de Ricardo Westphalen.

O argumento lembra o filme O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman: um homem (Westphalen) é visitado pela morte (Bueno) e tenta argumentar para assim angariar algum tempo a mais de vida.

Apesar da semelhança, Bueno quer chamar a peça não de uma “releitura” ou “homenagem” e sim de “pastiche”. “Pastiche é quando a gente pega algo que já existe e deixa um pouco pior”, brinca.

O texto, assinado pelos dois atores, traz citações sobre a morte de muita gente importante: Shakespeare, Oliver Sacks, Machado de Assis, Woody Allen, Chaplin, Kafka e Nietzsche. Apesar disso, Bueno conta que o resultado ficou “relativamente leve, mas muito profundo”.

Romântico

O título vem de um poema de Álvares de Azevedo (1831-1852), da geração de românticos que sofreram do “mal do século”, a melancolia. A ideia partiu de Westphalen. Bueno o dissuadiu: “Eu disse: ‘Olha, a morte não é mais assim. Hoje as pessoas sofrem só no dia e depois vão pagar contas. Como tudo, a gente é esquecido em 15 minutos’”.

A apresentação fica em cartaz no Guairinha (R. Amintas de Barros, s/n.º) até 26 de abril, de quinta a domingo, às 20h. Ingressos a R$ 43 e R$ 21,50 (meia).

ESTREIA

Se Eu Morresse Amanhã

Miniauditório do Teatro Guaíra – Glauco Flores de Sá Britto (R. Amintas de Barros, s/nº), (41) 3304-7982. Estreia dia 9. Até 26 de abril. 5ª a dom. às 20h. R$ 43 e R$ 21,50 (meia). Classificação indicativa: livre.

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