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Em entrevista ao G1, a atriz Priscila Fantin conta como a vaidade de sua personagem na novela "Sete pecados" influenciou sua vida. "Tive que aprender a caminhar de salto alto com mais desenvoltura." Além disso, a atriz fala do visual de Beatriz, das semelhanças com Paris Hilton e da exposição. E sai em defesa da riquinha da novela: "Beatriz não é vilã".

G1 - Gostaria que você falasse da personagem. Como você vê a Beatriz e como se preparou para interpretá-la?

Priscila Fantin - Beatriz é uma mulher mimada, com uma educação deturpada pela falta de exemplos e valores dentro de casa. Ela sempre teve tudo o que quis, e não tem limites para seus caprichos. Através da Beatriz, podemos perceber os pecados intrínsecos em todo ser humano. Quando li a sinopse, imaginei a Beatriz como algumas amigas minhas, que se cuidam muito, estão sempre arrumadas e maquiadas. Esse foi o primeiro passo e, depois, quis dar a ela uma personalidade forte.

G1 – Como foi a preparação física para a personagem? O visual da Beatriz tem sido bem elogiado, você acha que o estilo dela pode virar moda?

Priscila - Quando o autor idealiza uma personagem, já passa uma idéia de como ela será fisicamente. Aí entra a caracterização, que junto com o diretor, dá forma a essa personagem. Eu, que sempre optei pelo conforto, tive que aprender a caminhar de salto alto com mais desenvoltura. Hoje, até uso mais. Aprendi com a Beatriz a ser mais vaidosa. Acho que o corte de cabelo foi definitivo para mostrar uma pessoa mais moderna e requintada. Gostei muito. Quanto ao figurino, acho que é muito fácil e viável virar moda, já que mostra tendências contemporâneas.

G1 - Você acha que a Beatriz tem algo de Paris Hilton?

Priscila - A Beatriz é uma mulher que podemos encontrar a todo momento, com maior ou menor grau de vaidade, soberba, luxúria, gula, apesar de não ter limites para exercitar seu poder, por causa do dinheiro e da família que depende dela. Acho que a semelhança é o poder pelo dinheiro.

G1 - Uma das semelhanças entre Paris e Beatriz é o fato de ambas terem sido "vítimas" de vídeos com momentos íntimos (o que, aqui no Brasil, também pode ter alguma semelhança com o caso de Daniella Cicarelli). Como você lida com a exposição?

Priscila - Existem algumas referências que foram escritas pelo autor, e eu simplesmente interpretei. Existem casos e casos. Os dois que você cita aqui são completamente diferentes um do outro. O primeiro foi divulgado pela própria personagem, já o segundo, não foi premeditado por eles. Quanto à exposição, procuro me preservar na medida do possível.

G1 - Você considera a Beatriz uma vilã?

Priscila – Não, ela não é uma vilã. Como disse antes, ela não tem medidas para alcançar o que deseja, mas não faz por maldade e sim por não conhecer limites. Espero que a Beatriz se encontre para mostrar também seu lado sensível, humano.

G1 - Como tem sido até agora a repercussão da sua personagem? As pessoas têm torcido para que ela conquiste o Dante (Reynaldo Gianecchini) ou têm sido contra?

Priscila - Por enquanto tenho recebido elogios. Muita gente torce para que o Dante também se apaixone por ela.

G1 - Para encerrar, fale dos sete pecados na sua vida.

Priscila - Como disse, todos nós temos os sete [pecados] e mais alguns. O que podemos fazer é transformá-los e adequá-los a nossa realidade. O meu é a gula. Sou "gulosa" diante da exuberância da vida, de conhecer lugares e pessoas.

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