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Exposição revela desejo por solidão

Com entrada franca, mostra “Jardins Imaginários da Minha Solidão” reúne poesias, pinturas e colagens de

Obras de Luiz Arthur Montes Ribeiro trazem  linhas e cores próprias da natureza. | /Divulgação
Obras de Luiz Arthur Montes Ribeiro trazem linhas e cores próprias da natureza. (Foto: /Divulgação)

“A solidão também pode ser sinônimo de alegria e bem-estar”, defende o artista e poeta Luiz Arthur Montes Ribeiro, sobre sua exposição “Jardins Imaginários da Minha Solidão”, que fica em cartaz até 30 de novembro na Artería Espaço de Arte e Criação. A entrada é franca.

O artista lança junto à exposição seu livro “Poesias para um Grande Amor”, à venda no local.

Após 14 anos sem expor trabalhos em Curitiba devido ao longo período em que morou no litoral de Santa Catarina, o artista retorna com o seu ateliê para a capital paranaense, que recebe a mostra, inédita por aqui. “Era mais ativo em Santa Catarina, onde minha atividade literária acontecia”, explicou o cidadão “parano-catarinense”, como se intitula, à Gazeta do Povo.

Mostra

Formada por 72 obras entre poesias, pinturas, colagens e objetos, a exposição reúne trabalhos desenvolvidos entre 2013 e 2015.

Com inspirações colhidas fora do espaço urbano, as pinturas trazem linhas e cores próprias da natureza, realizadas com técnica mista, papel de seda, carvão, giz de cera e lápis de cor.

“As obras falam de uma solidão que eu procuro, com a aquarela e o nanquim sugerindo as formas”, define o artista.

Montes Ribeiro é tão escritor quanto artista plástico, não aceita nenhum antes do outro, mas reconhece a origem do seu olhar.

“Nasce sempre da escrita, da poesia, depois eu levo para a pintura. São duas manifestações que interagem, se percebem e se completam”, conta.

Livro

Nos 29 poemas reunidos pelo livro “Poesias para um Grande Amor”, publicado pela editora InVerso, o autor faz uma declaração à vida, revelando desejos, divagações e sonhos fantásticos em construções simples e diretas. “Na solidão a que me refiro nos poemas não existe tristeza, angústia, mas sim um processo de encontro comigo mesmo, com a minha arte”, diz.

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