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“Fuga e Contraponto para 16 Vozes” é um dos exemplos com uso amplo da paleta de cores. | Jaime Acioli
“Fuga e Contraponto para 16 Vozes” é um dos exemplos com uso amplo da paleta de cores.| Foto: Jaime Acioli

Fica até 31 de outubro na Simões de Assis Galeria de Arte uma mostra individual com a produção mais recente de Gonçalo Ivo. São cerca de 40 obras do artista, expoente da geração 80, com destaque para a cor e a geometria das formas, como se pode ver nas imagens.

São mais de três décadas de carreira, em que o artista carioca tem se deslocado entre Paris, Madri e Teresópolis. Na exposição, a maior parte das obras é feita em óleo sobre tela, numa série cujo texto de apresentação é assinado por Felipe Scovino.

As telas são de vários tamanhos, em dimensões que podem chegar a 2,10 metros de comprimento e 4 metros de largura. As combinações cromáticas também variam bastante, o que promete resultar num conjunto bastante atrativo.

De acordo com Scovino, sobressai a “capacidade do artista de criar módulos distintos de experiência cromática em suas telas e a abertura para a ideia de uma partitura na maneira como compõe”.

A noção de música entra nos títulos das obras, que aludem a composições como “Fuga”, “Contraponto”, “Acorde”, “Prelúdio” e “Variações para Corda”. Da mesma forma, a construção das obras sugere andamentos e ritmos a partir da pulsação das cores.

Parte das obras é inédita, e algumas foram exibidas anteriormente em Paris e Madri, onde o artista realizou individuais recentemente.

Gonçalo Ivo é filho do poeta Lêdo Ivo, tendo sido influenciado pelas artes desde pequeno: o pai colecionava obras de gente como Iberê Camargo, e adquiriu obras de Volpi, Milton Dacosta, Lygia Clark e de pintores do final do século 19.

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