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Quem É Quem

• Zé Araújo/Ojuara (Marcos Palmeira) – Caixeiro-viajante, Zé Araújo chega à Jardim dos Caiacós para vender tecidos. Louco por mulheres e cachaça, conhece Dualiba em uma festa e a deflora. É obrigado a se casar com a moça, que o humilha, mas ao escutar piadas a seu respeito, se transforma no valente Ojuara.

• Mãe de Pantanha (Flávia Alessandra) – Figura mitológica e devoradora de homens, Mãe de Pantanha vive em um castelo perdido no sertão, junto com seu serviçal, o Corcunda (Leon Góes).

• Genifer (Fernanda Paes Leme) – Rapariga mais famosa do cabaré onde trabalha, desperta ciúme e possessividade em todos os homens com quem se deita. Conhece Ojuara logo no começo do filme e volta a reencontrá-lo em suas andanças.

Em uma cidadezinha do interior do Rio Grande do Norte chega o caixeiro-viajante Zé Araújo (Marcos Palmeira), homem correto, mas amante da boa vida, das mulheres, e da cachaça, no filme O Homem Que Desafiou O Diabo, de Moacyr Goés, que estréia amanhã nos cinemas.

Depois de conseguir vender alguns tecidos para o dono do maior armazém da cidade, Araújo vai festar e conhece Dualiba (Lívia Falcão), filha do Turco. Mulher quarentona, virgem e "encalhada", Dualiba encanta o aventureiro e os dois acabam prolongando a festa em outro lugar.

Depois da festa, o casamento: Dualiba obriga Araújo a se casar com ela. Humilhado e transformado em escravo sexual pela esposa, Araújo se rebela, vai até o tabelião e muda seu nome para Ojuara, depois de se vingar de Dualiba e do sogro.

Ojuara parte então em uma jornada pelo sertão, defendendo os mais fracos das injustiças, vivendo aventuras, bebendo todas, desafiando até o Diabo e indo para a cama com todas as mulheres que o aceitam – incluindo a encantadora Genifer e a perigosa Mãe de Pantanha. Até o momento em que decide se ajeitar na vida.

Apesar da atuação convincente de Marcos Palmeira como Zé Araújo/Ojuara, a forma como o filme se estrutura – uma sucessão de "causos" no estilo cordel – não funciona de forma satisfatória na tela grande. A mistura entre uma fotografia mais realista, que prioriza as luzes do Nordeste, e elementos alegóricos e do folclore, acabam por desvalorizar a riqueza simbólica do cordel, que poderia ter sido melhor trabalhada.

O filme tem alguns pontos altos, principalmente a hilária fase antes da transformação de Zé Araújo em Ojuara e todas as aparições do Cão Miúdo (em um trabalho de corpo excepcional do estreante Helder Vasconcelos), mas o conjunto do filme é irregular, apesar de divertido. GG1/2

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