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Isla Fisher: queridinha de Hollywood, prefere um vestido a um parceiro | Divulgação
Isla Fisher: queridinha de Hollywood, prefere um vestido a um parceiro| Foto: Divulgação

As comédias românticas levam milhões de pessoas aos cinemas, simplesmente porque nos proporcionam aquele momento necessário de escapismo. Os filmes que têm como pano de fundo a moda – agora pelo menos a cada temporada há uma estreia da categoria – geralmente contam a história de cinderelas modernas, que encontram expressão e conforto por meio das roupas. Um dos momentos mais gostosos de O Diabo Veste Prada é quando a personagem de Anne Hathaway abandona suas peças esgarçadas e puídas e passa a desfilar com vestidos de grife numa cena editada como um videoclipe nos cenários de Manhattan.

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom estreia nesta sexta-feira e segue uma narrativa semelhante. Logo no início do filme, a protagonista vê um homem lindo, mas sua atenção é logo desviada por um belo manequim em uma vitrine. A mensagem é clara: as garotas modernas são tão facilmente seduzidas por um vestido quanto por um parceiro e, segundo a protagonista do filme, o primeiro investimento é mais garantido.

Se O Diabo Veste Prada alçou a atriz Anne Hathaway ao panteão das celebridades mais fashion, Os Delírios... tem toda a chance de dar uma nova aura a já queridinha de Hollywood Isla Fisher, que interpreta Rebecca Bloomwood. Ela não tem a beleza cintilante de Hathaway e Becky Bloom fica longe de ser um exemplo de (bom) estilo durante todo o filme. Mas é preciso reconhecer o talento de Isla, que encarna uma espevitada jornalista, cujo impulso para comprar roupas e acessórios a leva a bancarrota. Como toda mocinha, ela sofre um pouco, mas tem sorte. Todas as peças do quebra-cabeças se encaixam levando a um the end pouco original.

O filme provocou certo frenesi por transportar a história original do livro da Inglaterra para Nova Iorque, oportunidade perfeita para mais um arrasa-quarteirão com figurino de Patricia Field, a aclamada butiqueira que virou referência nos filmes de moda contemporâneos – ela assina O Diabo Veste Prada, Sex and the City – O Filme e o seriado de tevê. Mas nem o figurino consegue alavancar o filme já que a moral da história é exatamente a de que comprar muito não significa se vestir bem. GGG

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