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Kathryn Bigelow e o vencedor do prêmio do Sindicato dos Diretores, Tom Hooper | Reuters
Kathryn Bigelow e o vencedor do prêmio do Sindicato dos Diretores, Tom Hooper| Foto: Reuters

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  • O elenco de O Discurso do Rei foi premiado pelo Sindicato dos Atores
  • Natalie Portman, por Cisne Negro, confirmou seu favoritismo

O jogo virou. Depois de abocanhar todos os prêmios mais importantes da crítica norte-americana e vencer o Globo de Ouro de melhor filme e direção, A Rede Social parecia inabalável até duas semanas atrás. Mas, à medida em que os sindicatos de profissionais da indústria cinematográfica começaram a revelar os seus prediletos, tudo mu­­dou. Primeiro foi a entidade que representa os produtores e, no último fim de semana, foram os diretores e atores que se pronunciaram, dando pistas de que o favorito ao Oscar de melhor filme não é mais o longa-metragem de David Fincher, mas a produção britânica O Discurso do Rei, de Tom Hooper.

No sábado, em uma das premiações mais surpreendentes dos últimos anos, Hooper, mais co­­nhecido por seus trabalhos para a televisão, como a ovacionada mi­­nissérie John Adams, tirou do favorito David Fincher o prêmio do Directors Guild of America (DGA). O britânico superou, além do diretor de A Rede Social, Christopher Nolan (A Origem), Darren Aronofsky (Cisne Negro) e David O. Russell (O Vencedor). Desde 1948, apenas seis cineastas premiados pelo sindicato não foram agraciados depois com o Oscar.

Elenco

No domingo, foi a vez de os atores de O Discurso do Rei serem consagrados na festa do Screen Actores Guild (SAG): tanto o elenco do longa quanto o protagonista Colin Firth, que vive o rei gago George VI no filme de Hooper foram reconhecidos.

Como A Rede Social , Fincher e seus atores saíram com as mãos abanando em ambas as festas, e o filme teve oito indicações ao Oscar, contra as 12 obtidas por O Discurso do Rei, é justo afirmar que o seu favoritismo está, de fato, bem abalado.

Nas categorias de cinema, outro título que ganhou força expressiva na premiação do SAG foi O Lutador, que deu a Christian Bale e a Melissa Leo os troféus de melhores ator e atriz coadjuvantes. Eles vivem, respectivamente, o irmão atormentado e violento e a mãe na cinebiografia do pugilista Micky Ward, interpretado por Mark Wahlberg.

Natalie Portman, por Cisne Negro, que estreia nesta sexta-feira no Brasil, confirmou seu favoritismo e levou o prêmio de melhor atriz por seu desempenho no longa de Darren Aronofsky, no qual interpreta uma bailarina clássica que enfrenta sérios problemas psicoemocionais ao ser escalada para viver o papel de seus sonhos no balé O Lago dos Cisnes.

Em seu discurso de agradecimento, Natalie lembrou que, quando começou a atuar, com apenas 11 anos, o SAG teve especial cuidado para que ela não ultrapassasse o número de horas permitidas a atores mirins no set, e que ela também continuasse a estudar.

Televisão

Nas categorias para séries de televisão do SAG, Modern Family superou Glee e levou o prêmio de elenco de comédia. A veterana Betty White, de 89 anos, foi a surpresa da noite e levou o prêmio de atriz de série cômica por Hot in Cleveland, enquanto Alec Baldwin venceu pelo quinto ano consecutivo por 30 Rock.

Entre as séries dramáticas, o elenco de Boardwalk Empire ficou com o prêmio. A produção também rendeu a Steve Buscemi, que já havia vencido o Globo de Ouro, o prêmio de melhor ator, enquanto Juliana Margulies foi escolhida a melhor atriz por The Good Wife.

Al Pacino e Claire Dennis re­­pe­­tiram os prêmios do Globo de Ouro e do Emmy por suas atuações nos filmes para televisão You Don't Know Jack e Temple Grandin, respectivamente. O ator veterano Ernest Borgnine, de 94 anos, vencedor do Oscar por Marty (1955), foi homenageado por sua carreira de seis décadas.

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